quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Entrevista com DJ Monise


Monise quando você percebeu que queria ser DJ?
Desde meus 17 anos, quando comecei a frequentar festa rave, e percebi que era mais que um amor por música eletrônica.

Eu sei que sua carreira teve inicio recentemente, mais precisamente em 2009, como foi esse inicio e que tipo de dificuldade você teve?
Fiz meus 2 cursos de DJ no SENAC e acredito que me aprimorei cada vez mais com o conhecimento dos professores que foram excelentes Jr. Tuzza da Difusora de Ribeirão Preto e Matheus Antonini de Araraquara. Dificuldades acredito que todos têm, mas sou abençoada por Deus e as coisas foram acontecendo, convites aparecendo, Revista DJ SOUND, residência na Água Doce Cachaçaria, da Independência de Ribeirão Preto, trabalhos com Camarote Brahma e recentemente Fusion Energy.

Quem foram as pessoas que te apoiaram durante essas dificuldades? Aproveite este espaço para agradece-las.
Tenho muito que agradecer aos meus professores Junior Tuzza, Matheus Antonini, meu amigo Fabricio Lampa DJ no Rio de Janeiro entre outros que me apoiaram, mas acredito que em 1º lugar DEUS - SEMPRE.

Como o mercado recebe a DJane hoje em dia?
Acredito que o mercado de hoje é bem competitivo e existem djs que fazem trabalhos só para aparecer ou que não levam a profissão a sério, mas acredito também que cada um se destaca pelo próprio esforço sem precisar passar por cima de ninguém o que traz como resultado inevitável o sucesso.


Você acredita que a sensibilidade feminina é uma vantagem na condução de uma pista?
Olha, eu acredito que possa ajudar sim, por ainda ser diferente, mas hoje temos várias DJ mulheres que são muito profissionais e trabalham seriamente, assim como eu levo a minha carreira, mas somos alvo de criticas por acharem que somos contratadas para eventos por sermos mulheres, ou apenas um rostinho bonito que vai estampar o flyer ou mesmo um estilo de roupa ousado que é motivo do sucesso esquecendo-se que antes de mais nada há competência profissional e técnica, depois os outros atributos, uma pena isso, pois tem muito DJ  mulher mais competente que vários homens por ai.

Como o cenário da musica eletrônica vem se comportando e como isso influência na carreira do DJ?
Cada vez mais o cenário da musica eletrônica vem buscando novos estilos e tecnologias. Acredito que o importante é ficar bem atualizado com os lançamentos e se aprimorar cada vez mais.

Durante suas viagens a trabalho qual foi o publico que mais te surpreendeu?
Já realizei vários trabalhos que gostei muito, FIRE CLUB em Manaus uma casa notura bem conceituada e com ótimo publico, Camarote Brahma em Olimpia-SP e São José do Rio Preto-SP, On Off Araraquara-SP, cada cidade e estado é uma sensação diferente, mas minha maior felicidade e amor não é o estilo de publico mas sim ver a felicidade e receber o carinho das pessoas que gostaram do meu trabalho, essa é minha satisfação que me alegra e muito, minha maior felicidade!

Como é fazer parte do grupo DJ SOUND?
Revista DJ SOUND, um revista bem conceituada no mercado, o convite de trabalhar pela revista foi com Alexandre Lombardi hoje meu manager, uma pessoa que me ajudou muito e fez enxergar minha carreira com outros olhos, sempre buscar estar atualizada, ser muito mais que profissional. Eu já realizei trabalhos com a revista que acrescentaram muito à minha carreira e muitos outros ainda virão.

Acessem o site para conhecer mais sobre a Revista DJ SOUND.
www.djsound.com.br

Quais as vertentes da música eletrônica tocadas por você?
Buscando sempre me atualizar em lançamentos trabalho com eletro house e tech house.


Tem algo na profissão de DJ que lhe incomoda? O que e por quê?
Acho que não só na carreira como DJ mas em nossas vidas, pessoas que não me conhecem ou criticam meu trabalho por ser mulher e achar que por isso tudo é mais fácil, mas como citei em uma das respostas, não sou só um rostinho bonito, mas sim trabalho, competência e determinação.

Você atua como residente em alguma casa noturna?
Por trabalhar com a Revista DJ SOUND, agencia EMUSIC e Camarote Palazzo entre muitos outros eventos, tenho que ser bastante flexível para atender as datas que surgem e por isso atualmente não sou residente, mas trabalhei como tal em 2011 na Água Doce Cachaçaria da Independência em Ribeirão Preto-SP.

O que recomenda para as garotas que iniciam agora a carreira de DJ?
Acho que a primeira coisa é ter amor pela carreira e não falar que vai ser DJ só para aparecer. Como tudo na nossa vida o amor, determinação e dedicação são elementos essenciais para o sucesso.

Para finalizar, que mensagem gostaria de deixar aos internautas que vão ler sua entrevista?
Gostaria de agradecer pelo convite do blog, e dizer que a profissão vale a pena quando ela é realizada com amor.

Abaixo minhas redes sócias e contatos:
Facebook: https://www.facebook.com/djmoniseborges
Fan Page: https://www.facebook.com/pages/DJ-Monise-Borges/201518806544416
Twitter: https://twitter.com/#!/djmonise_borges
Contatos email: dj.moniseborges@hotmail.com
Cel contato: 16-9167-6838/ 16-8185-5604

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Entrevista com DJ Tom



Há quanto tempo trabalha como DJ e quais foram suas maiores conquistas neste período?
Comecei muito cedo, desde os meus 13 anos aonde eu pegava o 3x1 da Gradiente da minha mãe e fazia som nas garagens da vida, nessa época eu morava em São Paulo a coisa era bem amadora mesmo, porém o brilho de ver os outros dançarem ouvindo as musicas na qual você colocava já era contagiante. Hoje com 40 anos, continuo a tocar, aliás, é a única coisa na qual eu faço com muita seriedade, respeito e amor de verdade. Nesse período de discotecagem minha maior conquista foi sem sombra de dúvidas o respeito pela cena local, e a saúde plena para poder continuar a fazer o que eu mais amo, simplesmente tocar...

Quais foram e ainda são as dificuldades encontradas quando se trabalha como DJ na região do Vale do Paraíba? PQ?
Na verdade as dificuldades existentes aqui no Vale são as mesmas encontradas no Brasil todo. Profissionais sem bagagem e cultura musical, executando valores muito baixos, se desvalorizando e prostituindo toda uma classe, pois, quem ganha com isso são os contratantes e promoters que fazem barganhas para contratar os profissionais.

Você acredita que na região do Vale do Paraíba exista espaço para muitos DJs? PQ?
Espaço existe sim, afinal o sol nasceu para todos, porém alguns DJs tem que fazer uma reciclagem financeira e moral, ao executarem seus trabalhos, pois, existe muito DJ por aí que está até pagando para tocar, recebendo em troca algumas pulseiras, uns Vip’s, nome no flyier, isso sim me deixa muito triste, porém, quem sou eu para mudar algo, cada uma na sua conduta.

Como os DJs da região podem se unir e se ajudar?
Essa eu respondo de boca cheia!!!!! Amizade entre os DJs existe com certeza, agora união não existe mesmo!!!! Ter que existir consciência moral e ética entre alguns profissionais, e deixar o lado egocêntrico um pouco de lado, daí poderemos falar sobre União.


E como o SINDECS pode ajudar em sua opinião?
O Sindecs é um caso a parte muito especial, pois existe uma briga de ego muito grande entre vários DJs. Eu sou um DJ que acredita e muito em um Sindicato, na verdade quem realmente irá aproveitar essa leva de legalização serão os DJs mais novos, mas o que eu puder ajudar para colocar um tijolinho nessa grande obra, podem contar comigo.

TOM, se você estivesse iniciando sua carreira hoje, em sua opinião seria mais fácil ou difícil?
Sem dúvidas bem mais fácil, pelo menos no quesito mixagens e tecnologia, pois os caminhos das pedras entre DJs, Promoters, Casas Noturnas, Agências e Revistas especializadas são os mesmos. Mas sinceramente eu não troco os anos 80 e 90  por CDJ ou controladora nenhuma. Por isso comprei um par de toca discos e não adianta, tocar em vinil não tem preço.

Qual é o estilo musical do DJ TOM na pista?
Na verdade não sigo uma linha específica, aliás um certo dia um Top DJ super conhecido me perguntou qual era minha linha, eu comecei a rir do nada, sabe aquele ataque de riso descontrolado e falei que a minha linha é nº 10 com cerol bem fininho kkkkkk. Na verdade sou Houseiro de alma mas o DrumN’Bass está no coração.

Onde o público, interessado em dançar ao som do DJ TOM, tem que estar?
De preferência na pista, mas pode ficar nos lados também, importante mesmo é estarem curtindo , pois, eu sou um DJ que toco para pista e não para DJ.

Existe algum projeto em que você está envolvido? Pode falar um pouco sobre o assunto?
A quase 4 anos faço pelo menos 4 festas beneficentes por ano, a fim de ajudar as instituições carentes de Guaratinguetá , tento somar neste projeto o maior número de DJs novos e antigos para juntos fazermos o bem para quem realmente precisa, é muito gratificante poder fazer isso e é claro ter a colaboração da maioria dos DJs, pois é nessa hora que a união e a vontade fala mais alto.


Para finalizar, o que o público precisa saber referente ao DJ TOM?
O DJ Tom, atua no mercado profissionalmente, a mais de 18 anos com o objetivo de atender as diversas necessidades de sonorização, iluminação, efeitos e projeção nos mais variados eventos. Tocando desde os 13 anos e iniciando sua carreira Profissional aos 18 anos em 1991, e em 1998 com equipamento próprio, começou atendendo a eventos de menor porte como aniversários e festas particulares, em residências e pequenos salões de festas. O objetivo principal do DJ Tom, é efetuar eventos com a melhor qualidade possível, utilizando-se de equipamento profissional adequado às exigências do ambiente onde são realizados e atendendo aos desejos e expectativas dos clientes com a costumeira pontualidade, honestidade e o bom gosto sempre presente nos eventos em que o mesmo toca. O estilo das músicas é pré-selecionado pelos clientes. Eu como DJ Profissional não levo em conta meus gostos pessoais, toco apenas os estilos musicais pertinentes ao evento e ao gosto do contratante. Conto com um vasto repertório musical: anos 60, 70, 80, 90, rock, músicas eletrônicas (dance, techno, trance, psy trance, drum and bass, etc), mpb, forró, axé, funk, black, pop, samba e pagode, valsas, jazz, bolero, trash e quaisquer outros desejados pelo cliente.
Não vou aqui citar os nomes de casas noturnas e Dj's na qual já toquei, por um motivo de espaço, transparência e objetividade. Um Dj multifacetado, que está de bem com a vida e com os amigos, sempre atualizadíssimo com as novas tendências, mas nunca esquecendo as suas verdadeiras raízes musicais.
Tenho a plena certeza que um sonho não deve ser colocado de escanteio, pois hoje eu estou percorrendo uma etapa nova, o tempo e a vida me deu com muita generosidade todas as energias necessárias para transpor barreiras quase insuperáveis como DJ, foram muitos baldes de água fria na cabeça, muitos goles a mais e alguns passos para traz. Lutar pelo que desejamos não é ato de coragem, pelo menos se formos sinceros, um homem não permanece em pé sem lutar, ninguém poderá ser feliz sem sentir o gosto da conquista.

Abaixo links relacionados ao DJ TOM.
https://www.facebook.com/pages/Tom100Freio-Sonoriza%C3%A7%C3%A3o-Profissional/258604254150098?sk=info
http://www.valedjs.com.br/
https://www.facebook.com/Djtom100freio

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Entrevista com o DJ e Produtor Joe K


Joe, quanto tempo de estrada?
12 anos, comecei em 2000.

Como se deu conta de que este seria o seu ganha pão? Como foram seus primeiros passos?
Foi uma evolução natural... Começou como hobbie mas acabou dando certo e entrando dinheiro... Quando percebi, já vivia da música...

Em sua opinião o que é mais fácil, um DJ se tornar produtor ou um produtor se tornar DJ?
É mais fácil aprender a ser DJ. A produção é muito mais complexa.

Ser produtor da maior credibilidade na carreira de DJ?
Não diria credibilidade... Mas da uma exposição maior ao DJ.


Sendo suas produções um sucesso e o seu nome conhecido no mercado nacional e internacional, o que mais você almeja para sua carreira? O que te motiva?
Continuar crescendo! A música nunca é um ciclo fechado, sempre da pra crescer mais.

Tem algo na profissão de DJ e Produtor que lhe incomoda? O que e por quê?
A única parte ruim da vida de DJ são as viagens, tempo de mais fora de casa e longe da família.

Em sua opinião como o mercado nacional recebe e trata seus profissionais locais?
Recebe muito bem, hoje os principais DJs nacionais tem o mesmo status dos gringos.

Joe, atualmente todo mundo é DJ ou pelo menos diz ser, sabemos que a tecnologia que facilitou a vida de muitos profissionais sérios também incentivou os aventureiros e sendo assim pergunto, você se preocupa com uma possível febre e banalização com relação a profissão de produtor?
Tem os dois lados da moeda, do mesmo jeito que pode banalizar, tbm pode dar espaço a algum talento que estava escondido por aí.. No fim os bons sempre vão continuar. Tem tanta coisa ruim sendo produzida, que acaba não durando. Só se destaca quem produz de verdade e tem qualidade.

O que podemos esperar de Joe K? O que vem por ai?
Sempre músicas novas!


O que recomenda aos jovens que iniciam agora a carreira de DJ e/ou Produtor?
Estudar muito. Música, tecnologia.. Não adianta querer ser DJ só para aparecer. Tem que gostar mesmo da coisa e correr atrás.

www.twitter.com/djjoek
www.soundcloud.com/joek
Video Clipe – I Want You Back - http://youtu.be/1jJNa5zpNnk

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Próxima entrevista do Blog I'm a deejay

Pessoal fiquem ligados no Blog I'm a deejay, pois a próxima entrevista será com o DJ e Produtor Joe K.
Considerado pela DJ Sound como o hitmaker brasileiro, Joe K é um dos mais festejados produtores da atualidade. Seja com seus remixes ou com suas próprias composições, é um dos campeões de entradas no top 100 do aclamado site de vendas digitais Beatport, sendo o único brasileiro a ter alcançado a posição de número 1 em vendas.

Não deixem de conferir a partir do dia 01/06 aqui no Blog I'm a deejay.