Maysa quando você percebeu que queria ser DJ?
Sempre gostei de musica desde pequena, fazia aula de canto e coisas relacionadas a arte como teatro, além disso tenho irmãs mais velhas então desde 6 anos de idade escutava junto com elas vinil de musica eletrônica e quando comecei a freqüentar as baladas me encantei pelo trabalho dos DJs!
Quanto tempo de profissão? Qual foi sua maior dificuldade no inicio da carreira?
Sou DJ profissionalmente a 9 anos. Minha maior dificuldade foi conseguir ter como profissão apenas a minha carreira de DJ, pois sou jornalista e conciliava as duas coisas, alias as 3 por que também sou atriz, mas depois que ganhei meu espaço no mercado optei por seguir firme como DJ.
Você acredita que a sensibilidade feminina é uma vantagem na condução de uma pista?
Eu acho que a sensibilidade varia de pessoa para pessoa tem mulheres com sensibilidade maior e outras menor, assim é com os homens também, mas as pessoas que tem um feeling apurado conduzem a pista bem melhor independente de ser homem ou mulher. Na minha opinião o que as mulheres tem a mais é charme (rs).
E o mercado, ainda é muito machista?
Nunca sofri preconceito por ser mulher, porém quando comecei tinha muito menos mulher tocando do que hoje. Acho que agora tem muito mais e com um reconhecimento e um espaço maior, mas mesmo assim a maioria dos Djs são homens.
Do seu inicio para cá, que mudança no cenário mais lhe chamou a atenção?
O glamour que se criou em cima da profissão e o reconhecimento desse trabalho a ponto de muitas pessoas quererem seguir essa carreira, além de um número maior de DJs começarem a produzir.
Em sua opinião o que o mercado pode trazer de benefício e malefício para o DJ?
O ambiente em que trabalhamos é muito divertido, não existe rotina, viajamos bastante e damos alegria e diversão para as pessoas. O ruim é não termos décimo terceiro, férias e nem fundo de garantia.
Hoje a música eletrônica pode ser tocada em qualquer região do país?
Pode sim, já toquei em muitos Estados e em todas as regiões e sempre tem um público bacana que curti música eletrônica, a cena cresceu muito e já garantiu seu espaço. Difícil hoje em dia ter uma cidade onde não tenha uma balada, pelo menos uma rádio que toque eletrônico ou festas do gênero.
Qual a sensação de estar entre os 100 tops DJs do Brasil e ser considerada um das melhores DJanes?
Fico feliz que meu trabalho seja reconhecido, pois sempre batalhei bastante e faço tudo com muito amor e dedicação, enfrentando sempre todas as dificuldades e nunca desistindo, sempre acompanhando as exigências do mercado.
Quais as vertentes da música eletrônica tocadas por você?
House Music
Comente um pouco sobre suas produções musicais. O que o publico pode esperar?
Me apaixono cada vez mais pela produção, tenho algumas tracks com remix de grandes nomes da cena como Mora e Naccarati, 2Fuel e Grego, além de algumas parcerias com o Anthony Garcia e 2Fuel tb. Minhas tracks são lançadas pela Building Records uma das maiores gravadoras de musica eletrônica da America Latina. Já fiz remix para um nome forte da cena mundial o Paul Oakenfold e esse ano vai sair mais uma track minha com remix bacana aguardem.
O que recomenda para as garotas que iniciam agora a carreira de DJ?
Muita dedicação, seriedade e pesquisa musical. Se mantenham sempre atualizadas e freqüentem os melhores lugares do gênero que vocês pretendem seguir. E não esqueçam nunca a pista é sempre o seu termômetro.
Para finalizar, que mensagem gostaria de deixar aos internautas que vão ler sua entrevista?
Desejo a todos vocês muita musica boa e muitas baladas com uma mega vibe.