quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

10, 9, 8, 7, 6...

...5, 4, 3, 2 e 1

FELIZ ANO NOVO!!!

A todos um Feliz Ano Novo!!! Que 2011 seja um ano com muitas festas, músicas novas, produções fantásticas, oportunidades para todos e muito sucesso. Tudo isso acompanhado de muita paz e saúde!!!


São os votos do Blog I'm a deejay!!!



terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Conheça um pouco mais sobre o nosso entrevistado de janeiro/2011.

Alexandre Guida começou sua carreira a pouco mais de um ano, mas conquistou espaço digno de grandes Djs. Com uma grande cultura musical, bom gosto e fortemente influenciado pela house music, especialmente na French House e Disco House, veio a paixão pelo gênero que hoje é sua especialidade. 
 
O programa de rádio A-Brain é um show exclusivo para o amante da French House, Disco House, Nu Disco e Indie. Agora, com uma difusão mundial toda a energia desses gêneros estão reunidos neste único Show de Rádio que durante uma jornada de 60 minutos chega aos 4 cantos do planeta.
 
Conheça um pouco mais sobre o Dj Alexandre Guida na entrevista que será postada no dia 01/01/2011, aqui no blog I'm a deejay.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Quanto vale a pena pagar pelo serviço de um DJ?

Uma recente pesquisa feita nos EUA diz que o DJ em geral caiu no fundo da lista de prioridade dos orçamentos de festas em geral e foi considerado um dos menores gastos dos eventos, ainda que após a festa, a maioria das pessoas entrevistadas desejasse ter investido mais no DJ. Por que você acha que isso aconteceu?

As pessoas cometem o erro de achar que o DJ é “apenas música” e por esse motivo contratam “DJs” medíocres ou mesmo desastrosos. As pessoas acreditam que todos os profissionais são iguais e que um DJ mais barato é o melhor para o seu evento. Novamente, isso é um grande erro!

Discotecagem é um serviço baseado em talento e cada DJ trará um nível diferente de talento, qualidade do serviço, experiência e perícia para conduzir o evento. Alguns artistas fazem um excelente trabalho, mas infelizmente, a realidade é que muitos NÃO. Usando o preço como um fator importante para a contratação do DJ, as pessoas normalmente deixam de adquirir qualidade.
Quando estamos a fim de encontrar o melhor no que se está procurando, logo percebemos que precisamos mais do que "apenas música!". Para um bom evento é necessário ter divulgação hábil e oportuna, uma atmosfera cheia de diversão e única, localização perfeita, seleções musicais fantásticas e é claro um ótimo DJ, isso tudo com certeza é mais do que "apenas música". 
O DJ que você escolher terá um efeito profundo e direto sobre o resultado do evento, já que é do seu interesse cativar seu público, seja ele qual for. Então cuidado, se você considera o DJ mais um custo do que investimento é mais provável que você nem contrate um verdadeiro profissional e por isso seu evento poderá não ter sucesso e seu público nunca mais retornar.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Frase polêmica!!! Deixe sua opinião.

A campanha publicitária realizada pelas Lojas Renner citou o dj da seguinte forma:

"O DJ é um misturante que deu certo na vida"

Comente e deixe sua opinião. Abaixo imagem da campanha.

domingo, 19 de dezembro de 2010

"Hello, crazy people" - Venham fazer uma viagem no tempo!!!

Pessoal vamos fazer uma pequena viagem no tempo, para quem tem idade suficiente para conhecer e para quem sequer tinha saido da barriga da mamãe, segue uma vinheta do famoso programa do lendário Big Boy, o primeiro brasileiro conhecido nacionalmente como Disc Jóquei. Big Boy comandava o então programa Ritmo de Boate na rádio Mundial.  


sábado, 18 de dezembro de 2010

Não quer ser enterrado e muito menos cremado???? Vire um VINIL então!!!!!

Os amantes da música agora poderão ser imortalizados de forma categórica transformando suas cinzas em discos de vinil. Parece meio mórbido? Bom, tratando-se de morte, não teria como ser diferente. Tirando essa parte, a idéia me parece no mínimo diferente.

Uma empresa do Reino Unido chamada And Vinyl está oferencedo a chance de prensar suas cinzas em um vinil com a gravação da sua voz, música favorita ou até mesmo suas últimas palavras e testamento. Um pacote básico de 30 discos custa aproximadamente R$6 mil com duração máxima de 24 minutos.

Vamos ao "The Million Dollar Question": Qual track você gravaria no seu disco?

Fonte: ebeatz

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Entrevista com Dj Alexandre Guida


Pessoal, fiquem atentos, a publicação da próxima entrevista está agendada para o dia 01/01/2011 e será com o DJ Alexandre Guida. Não deixem de acessar e conferir!!! 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quero ser Produtor Musical, por onde eu começo?

Essa matéria foi originalmente publicada na Revista House Mag (Florianópolis)
Quero ser produtor musical por onde eu começo

Aqui você vai encontrar dicas sobre equipamentos, softwares, explicações sobre conceitos, bem como idéias e que podem facilmente elevar o nível e atratividade das suas produções.

Caia na real: Nós nascemos djs, mas não produtores musicais


Muitos de nós desde criança, desenvolvemos a prática de selecionar músicas,  mas para ser produtor musical (desculpa se eu vou te desanimar), vai ser preciso desenvolver uma série de conhecimentos em: Hardware, Software, Teoria musical, Percepção rítmica, Sintetizadores, Engenharia de áudio, Composição, Mixagem, Masterização, Mercado e marketing. Não ter conhecimento de apenas um destes assuntos pode ser sinônimo de fracasso.

É por esse motivo que alguns artistas começam a se enveredar por esse caminho e logo param. Um curso de produção musical pode ajudar muito neste estágio, pois em  relativamente pouco tempo você vai ter uma visão geral de todas as ferramentas necessárias para desenvolver esta arte.

Por onde eu começo?
Estúdio de produção musical
  • Set-up básico
Você vai precisar do hardware (computador) e software (sequenciador e plug-ins) bem como placa e caixas de som.
  • Hardware (Computador, placa de som, sintetizadores, monitores de referência):
Computador: Vá com calma, muitas pessoas saem correndo comprando tudo o que vêem pela frente, mesmo não sabendo o porquê. Provavelmente o computador que você usa para acessar a internet serve para iniciar os seus estudos.

Placa de som: A sua placa on-board (a que vem com o computador) pode ser uma boa alternativa para as suas primeiras experiências, se a sua idéia for gravar instrumentos acústicos e voz, vai ser inevitável um investimento em uma placa profissional.

Sintetizadores de hardware: Faz um bom tempo que os softwares vem ganhando qualidade igual aos hardwares com muita praticidade, é por isso que alguns estúdios anos atrás custavam milhares de reais e só cabiam em grandes salas e agora cabem no seu laptop.

Caixas de som: Para começar o seu 3 em 1 ou caixinhas de computador pode ser uma alternativa barata, com o tempo procure investir em monitores profissionais que tem uma resposta mais real.
  • Softwares (existem diversas opções de seqüenciadores, é nele que você vai compor, mixar e masterizar as suas músicas):
Ableton Live (Mac e Windows): mais voltado para a música eletrônica, com uma mecânica moderna. É o software que mais ganha adeptos atualmente.

Cubase (Mac e Windows): Software robusto, presente em muitos estúdios, os efeitos e sintetizadores nativos poderiam ser melhores mas a qualidade geral é excelente.Frul Fruit Loops (Mac e Windows): Faz a cabeça de muitos produtores de Hip-Hop.

Reason (Mac e Windows): Software que recria um estúdio analógico dentro do seu computador.

Logic (Mac): É o software utilizado por alguns dos melhores produtores musicais, tem uma mecânica complicada de ser entendida e aplicada, mas que tem ótima qualidade final.

Sintetizadores e Plug-Ins: O primeiro passo, é começar a conhecer e desvendar os instrumentos e processadores de efeitos nativos do seu sequenciador. Só depois você deve adquirir novos sintetizadores e plug-ins para aumentar o seu arsenal sônico.
  • Teoria musical e percepção rítmica
Você consegue fazer música sem conhecer profundamente essa dupla, mas essa área não tão difícil como parece, em algumas poucas aulas esses conceitos podem acelerar a sua caminhada.
  • Composição
Um exercício que eu sempre recomendo é o de escutar uma música analisando todos os seus elementos. Isso vai te dar uma idéia geral de como mudanças de timbre, notas, modulação e tudo o que dá vida para a música acontece.
  • Mixagem e Engenharia de áudio
Esse campo é bem complicado, muitas vezes nesta área menos é mais. Muitos produtores (principalmente os europeus) deixam esta parte para um profissional especializado, eu aconselho que você também domine essa arte para poder criar mais sem precisar pagar para um terceiro. Infelizmente no Brasil não existe nenhum profissional especializado neste tipo de serviço.
  • Mercado e Marketing
Muitos começam a divulgar suas músicas antes de ter um nível profissional, no início concentre-se em melhorar a sua técnica para depois começar a comercializar. Com o tempo você deve começar a produzir menos e divulgar mais.

Faça diferente para fazer melhor

Seja diferente

Você vai precisar atingir um nível excelente para conseguir que os Djs toquem suas músicas, esse patamar vai demorar um tempo para ser atingido. Mas existe um atalho.

O Brasil desde Carmem Miranda e a Bossa Nova é sinônimo de boa música no exterior, não vejo nenhum motivo para nós ficarmos imitando os europeus em nossas produções. Eles na verdade esperam que os brasileiros como bons musicistas tragam as suas raízes a tona.

Você pode não gostar do Funky Carioca e nem querer saber quem é o Dj Malboro, mas os produtores nacionais tem muito o que aprender com o gênero nacional de maior sucesso internacional dos últimos tempos.

O Dj Malboro tocava nos bailes, músicas de Miami Bass (gênero americano em que predominam batidas quebradas e linhas de baixos potentes). Como poucas pessoas falavam inglês, a audiência cantava em cima das bases em português tentando entender o que as letras diziam, assim nasciam as melôs. O Dj Malboro poderia estar tocando estas músicas até hoje, mas chegou um momento que ele percebeu que se o público já tinha criado as letras, era só ele transformar as melôs em músicas. Com isso nascia o Funk Carioca.
Sendo o criador de um novo gênero, você será visto como um ícone desta cena e não apenas como um coadjuvante ou mero espectador de um mercado que já existe a um bom tempo como o House, Techno e Trance.

Por que não criar o Forró-Techno (você se lembra da música da sanfona que fez muito sucesso em 2007? – Samim / Heater), Mica-Trance ou qualquer mistura com sabor nacional.

Cursos de produção musical

Eu indico como a forma mais rápida de aprendizado, um curso de produção musical, nele você vai ganhar experiência muito rápido, pois alguém com certeza já teve os mesmos problemas que você vai ter sozinho, esse alguém (seu futuro instrutor) já tem as respostas. Ao entrar em uma turma você vai poder também aprender com os outros alunos e quem sabe encontrar parceiros para produções, selos ou projeto de Live Pa.Você vai precisar do hardware (computador) e software (sequenciador e plug-ins) bem como placa e caixas de som.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Qual o melhor software para DJ?


Traktor Kontrol S4, Xponent, APC 40, Xone DX, etc. A resposta da maioria dos DJs e produtores é a seguinte: "Não trata-se somente do controlador, na maioria das vezes é uma questão de adaptação ao software que você utiliza". Cada um tem um objetivo diferente, uma usabilidade diferente e funções diferentes. Para facilitar o entendimento das opções existentes nos mercado, o site JunoPlus listou os 5 melhores softwares, confira:

1. Rane Serato Scratch Live SL3

2. Native Instruments Traktor Scratch Pro


3. Ableton Live Intro

4. M Audio Torq Conectiv Vinyl/CD Pack

5. MixVibes CROSS Pack


Os detalhes de cada software você encontra aqui no post original.

Postagem original: Blog ebeatz

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Lula derruba regulamentação da profissão de DJ

“A Constituição Federal, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade.”

Com essa justificativa, o presidente Lula puxou a tomada no projeto, já aprovado, que regulamentava a profissão de DJ. O veto do presidente foi integral e apoiado pelos ministérios do Trabalho, da Justiça e da Cultura.

A proposta foi apresentada em 2007 pelo ex-senador Romeu Tuma (que morreu este ano), representando a entidade paulista Sindecs (Sindicato dos DJs e Profissionais da Cabine de Som).

A regulamentação da profissão era um assunto altamente polêmico no meio dos DJs. Havia uma séria falta de comunicação entre os autores da iniciativa e a cena como um todo. E, como boa parte dos DJs (e agentes, empresários, donos de casa noturna etc) sabia pouco sobre o projeto, pairava grande desconfiança sobre as consequências dessa regulamentação.

Muitos temiam o engessamento e a burocratização de um mercado que há anos funciona bem na base do auto-gerenciamento. Não parecia haver necessidade de órgãos reguladores e controladores. E outra: quem controlaria os controladores?

Os responsáveis pelo projeto sempre insistiram que sua intenção principal era fornecer segurança social a milhares de DJs que trabalham como empregados de casas noturnas. O que é perfeitamente justo e louvável.

Mas não é o bastante para compensar a falta de clareza com relação a muitos pontos, a baixa representatividade do Sindecs no meio e os riscos da concentração de poder nas mãos de auto-nomeados “reguladores”.

Com tantas dúvidas, o melhor lugar para essa lei, por enquanto, é na gaveta.
 
Fonte: Back Co.

sábado, 4 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ENTREVISTA COM DJ ALEXANDRE SPADA

Quando e como passou a ter interesse pela profissão de DJ?
Como nasci em São Paulo, tive a oportunidade de visitar uma matinê logo aos 5 anos de idade, levado por minha mãe, é claro. Foi como descobrir um mundo novo. Inesquecível!

Essa casa noturna era próxima de onde morava e minha mãe era amiga do proprietário. Virei um frequentador assíduo (rs). Sempre que íamos, ficávamos em um camarote próximo à cabine do DJ. Tudo aquilo me hipnotizava. Não desgrudava os olhos dos equipamentos tentando decifrar como tudo funcionava. Eram os primeiros indícios de minha “aptidão”, que foram se tornando cada vez mais evidentes. Hoje percebo que seria inevitável não trabalhar um dia no ramo de alguma forma.

Como foi seu inicio na profissão?
O fato de minha família ser muito ligada à música, principalmente minha mãe, me proporcionou uma bagagem cultural diferenciada. Cresci ouvindo disco music e programas de rádio de grandes DJs da época, que tocavam o que posteriormente daria origem à atual dance music.

Passava horas gravando musicas de rádio em fitas k-7 (rs) para usá-las nas festinhas do meu colégio. Desde essa época, discotecar já me dava muito prazer. Acho que fazia bem (rs), as pessoas gostavam.
Mesmo morando em SP, não tive muito contato com o meio profissional. Passei uma infância e adolescência muito caseira. Pena não existir Guitar Hero naquela época (rs).

A mudança de minha família para Cruzeiro, em 2002, foi um marco em minha vida.
Logo em seguida um primo de SP também se mudou para lá. Ele construiu o primeiro mixer no qual toquei (rs). Tudo caseiro, com peças de eletrodomésticos (rs), mas cumpria seu propósito (rs). Nessa fase, começamos a animar as festas da escolinha que minha mãe tinha.

Eu não possuía noção nenhuma de mixagem, de pitch e compasso. As informações não eram tão acessíveis como hoje. Sempre achei que os DJs faziam cortes precisos nas musicas e por isso praticava muito para tentar desenvolver essa habilidade, mas nunca ficava como queria (rs). Foi quando conheci você Fabiano Garcez, o Rodolfo e o Fabiano Bittencourt, que já tocavam e conheciam todas as técnicas. Então passei a entender o processo e praticar da forma correta.

Alguns anos depois, consegui comprar meu primeiro equipamento com o dinheiro que eu deveria tomar lanche na escola (rs). Eu não gastava nada, tudo que ganhava era destinado à compra de CD’s e posteriormente do meu equipamento. Minha família não sabia, e é claro que demorei um bom tempo para conseguir juntar (rs), mas sem dúvida valeu o esforço!

Já com a técnica mais apurada, veio minha “1ª vez” (rs). Você Fabiano Garcez era o DJ da festa onde eu estava, a pista bombando e você me passou o fone. Eu tremi muito (rs), mas a virada foi precisa e a sensação de comandar a pista foi ímpar. Tive a nítida certeza de estar no lugar certo. Aliás, a cabine é o local até hoje onde me sinto mais à vontade em uma festa (rs).

Nós sabemos que o mercado é muito competitivo, e as oportunidades não rolavam. O que me deu evidência e fez com que meu nome entrasse na mídia foi a residência na extinta OVNI Entertainment Center, em Mogi das Cruzes. A 5ª maior casa de espetáculos da América Latina na época.

Entrei na casa antes de sua inauguração como ajudante geral. Fiz coisas que jamais imaginei um dia fazer. Passei cabeamento, coloquei piso, textura nas paredes. Foi um período extremamente difícil, mas eu sentia que as coisas iriam mudar. Meu sonho me motivava.

Após a inauguração, logo virei assistente de palco. Meses depois assumi a função de LJ. Daí para me tornar DJ residente foi um pulo (rs).

É claro que a história é bem mais cheia de detalhes (rs), mas não dá para contar tudo aqui (rs).

Quem foram suas referências no inicio de carreira?
Acredito que são as referências da maioria dos Djs da velha guarda (rs). Ouvia muito Ricardo Guedes, Iraí Campos, Ricardo Copini, Vadão, Deeplick com seus famosos MegaDeep e outros.

O que prefere CDJ ou Pick up? Por quê?
Não vou ser hipócrita em dizer Pick-Up, mesmo porque já comecei na era do CDJ. Além disso, a mobilidade da tecnologia atual é fantástica. Embora ela tenha facilitado demais a vida dos novos DJs (rs). Sou contra contadores de BPM e funções SYNC. De qualquer forma, não podemos resistir à tecnologia.

Qual a diferença do mercado de hoje e quando você iniciou sua carreira?
O mercado mudou muito, hoje tanto os estilos musicais quanto o público são mais segmentados, exigindo uma especialização maior no segmento que se deseja discotecar, sempre focando o nicho de seu público alvo.

Ainda falando do público, dependendo da região, é sensível a diferença de feeling. As pessoas reagem mais ao que você faz na cabine, entendem o que está acontecendo e até diferenciam as muitas vertentes do mesmo estilo musical. Isso é motivador.

Por outro lado, o mercado ficou um pouco saturado. Hoje todo mundo acha que é DJ (rs). Descobre um site bacana com download de MP3, compram um Controlador por uma bagatela no Mercado Livre e pronto! Isso sem contar o valor do cachê (rs).

Hoje o DJ tem mais facilidade em conseguir trabalho do que antigamente?
Acredito que atualmente se tornou mais fácil expor seu trabalho. Vemos links de sets ou tracks upados em servidores com centenas de acessos em poucas horas.

A questão das mídias sociais também propiciou a ampliação de networking, tornando pessoas importantes do ramo mais acessíveis. Porém, nada substitui o cara-a-cara (rs).

Seu currículo é sempre muito avaliado. Não adianta tocar anos Trance e tentar trabalho na linha Techno sem que haja uma rejeição inicial. É claro que os eventos que participou e as casas que já tocou vogam muito.

Quais os estilos musicais tocados pelo DJ Alexandre Spada?
Sou bem eclético (rs), eu toco Electro House, Progessive House e Tech House.  Deu para perceber que gosto de House, né? (rs) Utilizo cada uma das vertentes conforme a demanda e raramente misturo os estilos em uma única festa.

Conforme o livro de Claudia Assef, todo DJ já sambou. E você? Como foi?
Quem nunca sambou? (rs) Claro que sim! Principalmente no começo da carreira. Na OVNI, em Mogi, o publico conhecia muito a técnica e por isso paguei alguns micos. Uma batida que estivesse minimamente fora, a pista já cobrava forte, mas viradas precisas eram ressaltadas com gritos e até aplausos.

Qual(ais) a(s) melhor(es) festa(s) em que já tocou?
A terceira edição da Urban Beats em São Paulo foi sensacional e realmente deixou saudades.

E onde tem vontade de tocar?
Skol Sensation e Exxperience, festas que são referências até para os leigos no assunto (rs).

Como você vê o cenário da musica eletrônica na nossa região?
Melhorou e cresceu absurdamente. Temos vários DJs realizando um excelente trabalho e também produzindo, o que é uma grande tendência. A cultura musical do publico também melhorou muito. A internet facilitou o acesso a novas culturas e segmentos musicais.

Outro fator que não posso deixar de citar, é a vinda das rádios em rede para o Vale, mesmo que não sejam específicas no segmento de e-music, mas servem como uma ótima fonte de referencia.

O que pode ser feito para atrair mais adeptos para a música eletrônica?
Sinceramente? Eu acredito que mesmo com o avanço da web, os meios de comunicação tradicionais (rádio e tv) ainda exercem forte influencia na sociedade. Veja o exemplo de Let The Bass Kick In Miami Beach e We No Speak Americano. Apareceu na TV vira hit entre todas as classes sociais, sem distinção.

Por que São Paulo conseguiu desenvolver uma cultura musical invejável entre seus habitantes? Pode ter certeza que as rádios locais tem importante papel nisso. Então, resumidamente, estar mais nas mídias de massa causaria um “boom” no cenário.

Aproveitando o assunto rádio, conte-nos sobre sua experiência nesse setor.
Paralelamente às festas, sempre procurei fazer programas de rádio. Tenho uma tendência também para comunicação (rs).

Dentre os programas de rádio que fiz, posso citar o CyberMant, Happy Hour e Dopping, todos da Rádio Mantiqueira em Cruzeiro e o Metronight da Metropolitana FM.

O destaque sem dúvida foi o Balada Total, um enlatado idealizado por mim e Cris Ro7.  Chegamos à marca recorde, como o único programa totalmente produzido no Vale a ser retransmitido por mais de 30 emissoras espalhadas pelo Brasil. Era fantástico, eu e o Cris nos entrosávamos de forma excepcional. Toda gravação era uma diversão (rs).

E o futuro, o que podemos esperar do Dj Alexandre Spada?
Musicalmente, minha aspiração principal para 2011 é a produção. Ainda estou engatinhando, tenho muito a aprender principalmente em masterização, mas já evolui bastante. Atualmente tenho 4 faixas produzidas e liberadas para download na net. O nome do projeto é A-Brain, não assino as tracks com meu nome. Faz parte de meu sonho, tocar e ver as pessoas tocarem minhas musicas.

De todas as coisas que são relevantes, qual a mais relevante que o público precisa saber referente ao DJ Alexandre Spada?
Desde o começo, nunca fui movido por dinheiro e status. Esses fatores acabam sendo consequências indiretas. Tudo o que faço é com muito amor e paixão. Não sei viver sem música.

Sempre possuí bem definidos meus conceitos de certo e errado, de bom e ruim. Ajo coerente a eles desde que comecei a tocar e não me vendo por dinheiro.

Todos temos uma fonte revitalizadora para os momentos de dificuldade. A minha sempre foi a musica. Ela me renova e me motiva!

Ser DJ trascende conceitos. Está em meu sangue. Foi meu sonho de infância e hoje é minha realidade.