terça-feira, 24 de maio de 2011

Próxima entrevista do Blog I'm a deejay!!!


Dia 01/06 todos nós teremos a chance de conhecer um pouco mais sobre o DJ Alex Andrade.

Considerado um dos mais conhecidos DJs na região em que atua (Vale do Paríba - SP), Alex comandou casas que fizeram a história como Phaéton Espetáculos, Estrutura, Revolution Café entre outras.

Com muita competência esse DJ faz sets e produções que misturam várias vertentes da house music. Tudo isso e muito mais sobre o DJ Alex Andrade poderá ser visto, a partir do dia 01/06, aqui no Blog I'm a deejay. Não deixem de conferir!!! 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Batalha entre DJs!!!!

Para quem não sabe como surgiram as batalhas entre DJs, segue vídeo que demonstra os primórdios desta pratica.


sábado, 14 de maio de 2011

Diferenças comportamentais entre Homem e Mulher?


Pessoal ao estudar os aspectos comportamentais na gestão de pessoas, coisa de maluco diga-se de passagem, eu me deparei com algumas diferenças comportamentais entre os homens e as mulheres e então pensei, como isso pode influenciar na profissão de Deejay. Claro que o post abaixo é somente uma grande brincadeira e tem o objetivo de divertir todos nós, portanto vamos lá!!!

O homem costuma ser mais frio e a mulher mais emotiva.

Portanto as DJanes tendem a ceder mais aos pedidos do publico e sofrer mais com as críticas recebidas. Já os DJs com sua natureza mais fria, se não tomarem cuidado, podem afastar o publico e não dar a mínima atenção ás críticas, o que pode ser perigoso!

O homem é mais objetivo e as mulheres mais complexas.

Desta forma os DJs tendem a executar o que lhes foi solicitado e pronto! Em contra partida as Djanes se tiverem uma oportunidade tendem a inventar algo fora do planejado.

O homem não gosta de se prender a um relacionamento, já a mulher está mais disposta a isso.

Bom, se assim for, seria as Djanes mais confiáveis no momento de fechar um contrato?

As mulheres preferem passar mais tempo com o companheiro e os homens com os amigos.

Diante disso, podemos imaginar que existe uma grande chance de encontrarmos na cabine de uma Djane seu estimável namorado, noivo ou marido. Já na cabine de um Dj, provavelmente encontraremos um grupo de barbudos bebendo e querendo aparecer mais que o coitado que está ralando de verdade.

Homem não costuma demonstrar afetividade em publico, já a mulher...

Djs cuidado para não ficarem com uma cara fechada ao tocar, pois isso não é nada bom. Façam como elas, sorriam e deixem as emoções fluírem.

E agora, a diferença comportamental mais interessante entre homem e mulher. O homem tem dificuldade de executar duas tarefas ao mesmo tempo, já a mulher...

Enquanto as Djanes aparentemente possuem o poder de mixar com um bebê no colo e ainda falar no microfone, os DJs precisam ter atenção para não abaixar o som para procurar uma musica na case. É pessoal, cuidado nunca é demais, pois todos nós sabemos qual a primeira coisa que um homem faz quando procura um endereço dirigindo um carro, ele sempre abaixa o volume do rádio. Já pensou se essa moda pega nos clubes?

Abraços!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Existe uma idade limite para trabalhar como DJ?


O DJ perde sua criatividade quando atinge uma certa idade? Ou será que sua sabedoria e experiência lhes dão algo que os mais jovens ainda não possuem?

Que a vida noturna não é fácil todos nós sabemos, agora resta saber qual é o limite para enfrentar todos os desafios que a noite nos reserva. Qual é o momento certo para se aposentar? Isso é o fim do mundo?

Bom, eu acredito que não, pois quando nós falamos de DJ não podemos falar somente de discotecagem. A vida de um DJ abrange muito mais do que isso, pois além de produzir, os DJs podem assumir programas de rádio, gerenciar agências para novos talentos, ensinar a arte para aqueles que sonham em ser DJ e escrever sobre a profissão, ou seja, há muitas maneiras de se agregar valor à nossa cultura além da discotecagem do final de semana.

Claro que cada um de nós possui um relógio biológico que trabalha em ritmo diferente diante da mesma situação. É o que acontece por exemplo nos campos de futebol, existem jogadores que se aposentam com 35 anos e outros com 40 anos.

Existe ainda o fator grana, pois como já sabemos a profissão de DJ não é reconhecida (ainda) e por esse motivo todos os anos trabalhados não trazem qualquer segurança e benefício na idade avançada, portanto a necessidade de trabalhar acaba falando mais alto.

Então, fazendo de uma longa história uma história curta, a verdade é uma só, os cabeças brancas tem muito a ensinar e os jovens muito a aprender, na minha opinião quanto mais oportunidade nós tivermos de vê-los em ação mais experiência vamos adquirir.

Uma vez DJ sempre DJ!!!

domingo, 1 de maio de 2011

Bruna Surfistinha agora é DJ!!! Noticia cria debate no Facebook.

A noticia de que a Bruna Surfistinha seria agora uma DJ, provocou um grande debate nos grupos relacionadas a profissão de DJ no Facebook, entre eles, I'm a deejay (grupo que represente este blog), Brasil eletrônico e Music Prodution by DJs. O debate traz a tona o problema de que as sub-celebridades, para não cair no esquecimento, acabam se tornando DJs para se manter de alguma forma na mídia e claro, ganhar um "suado" e gordo salário.

Analisando o debate gerado referente à notícia, pensei cá com meus vinis: Mas porque a escolha pela profissão de DJ?

Bom, algumas coisas me vieram à cabeça e outras podem ter fugido dela, portanto qualquer complemento sobre o tema será bem vindo e ajudará a entendermos a questão:


Primeiro: A necessidade de aparecer e estar em destaque. Pelo menos a grande maioria dos seres humanos possuí a necessidade de estar em destaque, desde pequeno somos forçados a ser o destaque, seja no grupo de matemática ou de educação física e a profissão de DJ nos permite estar em destaque e no comando de uma situação e isso é um dos fatores que acabam atraindo as pessoas.


Segundo: Tecnologia. Indiscutivelmente a tecnologia é uma das responsáveis pela grande banalização da profissão de DJ. Como gostaria de ver um novato "famoso" mixar em um toca disco!!! Pessoal, não estou dizendo que sou contra a tecnologia e que os DJs que trabalham com equipamentos modernos não são bons, o que quero registrar é que a facilidade acabou aumentando a procura, já que existem equipamentos que praticamente mixam sozinhos.



Terceiro: O risco para o publico. As pessoas não encaram uma festa com um DJ inexperiente como uma consulta médica com um profissional recém formado. O coitado do médico estudou 6, 7 ou até 8 anos para se formar e quando isso acontece ainda sofre com a desconfiança, mas e o DJ que surgiu ontem? O publico precisa exigir mais dos Djs!!!


Quarto: O contratante. Assim como o publico precisa exigir mais do profissional que é o responsável por parte da sua diversão, os proprietários também precisam policiar as contratações dos DJs. Muitas vezes estão pagando mais caro por um falso profissional.


Quinto: Regularização. A falta de profissionalização e regularização da profissão também acaba atrapalhando. O que é preciso para se tornar um DJ atualmente? Absolutamente nada! É necessário criarmos maneiras de barrar essa banalização e exigir estudo e pesquisa para se tornar um DJ. Hoje se uma pessoa nasce com o dom para ser médico, isso não faz dela um profissional, mas sim toda base de estudo e pesquisa que ela teve ao longo dos anos para tornar aquele dom em uma ferramenta para a humanidade.

Em resumo, eu acredito que o X da questão, não é fulano ou sicrano ser ou querer ser DJ, mas sim como ele se torna um e como o mercado está encarando isso. Precisamos trabalhar forte para corrigir o que na maioria das vezes é uma injustiça com os profissionais que batalham, criam as tendências, divulgam e popularizam estas tendências e na hora de usufruir destas criações, são deixados de lado pelo mercado. Se nós não nos unirmos vai ficar difícil.

Para quem ainda não viu a matéria da revista eletrônica POP é só clicar no link abaixo:

Entrevista com DJ Paulo Couto!!!

Paulo a quanto tempo você atua como DJ? Ha mais de 25 anos....comecei a tocar profissionalmente aos 16 anos e hoje tenho 42 anos.

Como se deu conta de que queria ser DJ e como foram seus primeiros passos?

Eu com uns 13/14 anos já gostava muito de musica e gravava o que ouvia nas rádios. Uma vez um amigo fez uma festa de aniversário na casa dele e não tinha ninguém para tomar conta do som, ele me pediu ajuda e achei isto o máximo, deste momento em diante sempre era chamado para comandar o som das festinhas. Depois das festinhas tive a oportunidade de trabalhar como carregador de caixas de som de uma grande equipe de som da cidade, eles faziam shows e bailes, logo me destaquei e passei a tocar pela equipe. Mais tarde comprei um equipamente e passei a ter a minha própria equipe. Depois disso migrei para as cabines das principais casas no Vale do Paraiba, fui residente por anos. Em 2001 passei a ser free lance onde tive oportunidade de tocar em diversos lugares Brasil afora.

Quem foram os DJs que influenciaram sua carreira de DJ?
Nos anos 90 o DJ Ricardo Guedes era “o cara”, sempre me espelhei no estilo dele, e tenho orgulho de ter tocado com este ícone da música eletrônica.
Quando deixei de ser residente, viajei o mundo, fui para Nova Iorque, Londres, Paris e outros lugares e pirei nas influências undergrounds: John Digweed, Sasha, Steve Lawler, Danny Tenaglia, Paul Oakenfold, Carl Cox (que sou fã de carteirinha).
Musicalmente nos anos 80 eu adorava: Kool & The Gang, Earth Wind & Fire, D-Train, disto para o House automático. Nos anos 2000 fiquei louco com o progressive house dos Labels Hooj Choons, Yoshitoshi, Saw, Junior London, Plastic Fantastic. Hoje adoro o som de Nic Fanciulli, Koen Groeneveld, Stefano Noferini, Umek, etc.

Teve oportunidade de conhecer algum pessoalmente? E como foi?
Sim, falei com alguns. Sempre dou um jeitinho de falar um “Hi!”. Sou fanzasso do John Digweed e conversei com ele numa festa em Londres, foi muito legal. Mas foi com o Paul Oakenfold que tive uma experiência muito bacana, quando ele veio tocar no Brasil pela primeira vez, ninguém nem conhecia trance ainda, levei uma capa de cd dele que tinha trazido numa das viagens, quando mostrei ele ficou surpreso e me autorizou a subir na cabine. Fiquei com ele um tempinho na cabine, apertou a minha mão, agradeceu e assinou “Paul Oakenfold In The Mix!”, quando desci todo mundo me olhava como se eu fosse um velho conhecido do cara. Guardo este cd até hoje. Infelizmente nunca toquei com eles, mas seria muito legal.

Você acha que se estivesse iniciando sua carreira hoje seria mais fácil ou mais difícil?
Muito, muito mais fácil, hoje todo mundo é DJ. E se tiver um minimo de noção de marketing, dinheiro e pique para tocar em um monte de baladas fica conhecido muito rápido. Na minha época não existia nada disso, as casas noturnas trabalhavam apenas com um Dj que fazia som a noite toda, portanto muito menos oportunidade de tocar. Hoje tem festa com vários Djs, se voce for amigo de algum promoter já vai tocando. Dá para tocar em 2 ou 3 baladas numa noite. E outra, hoje é barato ser DJ, basta baixar as musicas e virou DJ, na minha época tinha que comprar discos importados caríssimos.
Mas tenho orgulho da época em que comecei, de ter visto a musica eletrônica nascer, as primeiras Raves, as festinhas underground, nossa quanta coisa que passei.

Na sua opinião quais são as grandes diferenças do mercado passado para o atual e como isso influência?
A Informação é completamente diferente. Nos anos 80 e 90, não havia internet, então todas as informações vinham de revistas importadas ou de ouvir os programas dos Djs da época, como o Rádio Flyght do Júlio Mazzei ou o Ritmos de Boates da Mundial do Rio. Hoje existem inumeros sites, é so baixar as musicas e pronto. Nao sou saudosista de falar que antes era melhor e hoje é pior, eu acho que hoje é muito legal também. Comprar um mp3, baixar e já sair tocando é o maximo!

E o público, também mudou? Em que sentido?
O publico muito mudou sim, no sentido musical até evoluiu, antes todos os Djs tocavam quase que as mesmas musicas e com poucas diferenças, então se destacava o DJ que realmente sabia tocar bem. Hoje o publico curte de tudo, house, techno, eletro etc. Isso é muito bacana, acho até mais divertido tocar hoje do que há 20 anos.
Hoje o publico bomba mais, sai suado da casa, não estão nem ae! Antes não, era todo mundo socialzinho, roupa social, sapato...outros tempos!

E como você descreve o Vale do Paraíba referente ao cenário da música eletrônica e da discotecagem?
O Vale virou um lugar excelente para as baladas, há alguns anos só em São Paulo existiam boas festas, hoje temos boas casas e boas festas o tempo todo. Sempre temos Top Djs tocando por aqui. Temos baladas de Lorena a Mogi das Cruzes e do Litoral Norte á Campos do Jordão. O Vale faz parte da cena nacional. Tem vários Top Djs que atualmente vivem no Vale do Paraíba hoje.
O único problema que ainda temos são os excelentes profissionais aqui residem e trabalham, mas que ainda não são valorizados, tipo: “Santo de casa não faz milagre”.

Quais as vertentes da música eletrônica tocadas por você?
Toco house e suas vertentes, progressive house, tech house e techno. Gosto de tocar musica com groove, com linha de baixo bem marcada e sempre misturo uns flash backs que fizeram parte da minha longa carreira, adoro tocar New Order, Inner City, Jaydee, etc.

Qual foi o local onde realmente te fez bem tocar?
Não saberia dizer exatamente, toquei em casas que serão sempre inesquecíveis: New Wave, Phaéton, Cotton Club, Barcelona e Estrutura. Fui considerado e tratado como um top Dj na região, cada casa tem sua história.
Quando passei a ser free lance toquei em inumeras casas pelo Brasil, o Sirena em Maresia, a Mood em São Paulo e a Neo de Porto Alegre fazem parte das minhas melhores lembranças, principalmente pelas pistas bombadas e eu sair como se fosse um Top mesmo! Com um monte de tapinhas nas costas.

E hoje, se pudesse escolher onde gostaria de tocar?
Gostaria de tocar no D-Edge em São Paulo que é um casa sensacional. Mas também podia ser na Space de Miami, na Cielo de Nova Iorque ou na Fabric de Londres, hehehe.

Tem algo na profissão de DJ que lhe incomoda? O que e por quê?
Sim, a situação atual é muito complicada, pois como estamos na era do marketing existe muita gente que nunca deveria estar numa cabine de som, não sou aqueles que ficam criticando os “DJs” que saíram do BBB, mas acho que quem quer ser DJ deve procura estudar para aprender e saber como comandar a pista, os conceitos, a mixar, entender os estilos musicais, etc. O publico não deveria aceitar porcaria, isso eu nunca vi no exterior, talvez até tenha, mas nas casas bacanas nunca vi.

Atualmente onde podemos apreciar as mixagens do DJ Paulo Couto?
Bom, toda sexta-feira na rádio Jovem Pan de São José dos Campos. Nas baladas toco pouco, uma ou duas datas por mês, tenho outras atividades profissionais e os compromissos sociais não me permitem tocar toda semana. Este mês de abril toquei em Campos do Jordão e em uma festa fechada da Calvin Klein. Em maio vou tocar na Arena Red Bull da mega festa no Villa Music Hall e assim vai, to sempre por ae.


Existe algum projeto no qual está envolvido? Qual?
Tenho produzido bastante, recentemente fiz um remix para Rock With You do Michael Jackson que está tocando muito nas pistas e até na Europa. Fora isto tenho várias outras musicas produzidas.

O que recomenda aos jovens que iniciam agora a carreira de DJ?
Recomendo que sejam DJs porque gostam muito das musicas, das pistas e principalmente de ver pessoas felizes, este lance de achar que ser DJ é moda, é bacana, não tem nada haver, vai pagar mico!
Além do talento, a dedicação é o segredo para ser um bom profissional, seja insistente, treine muito para fazer uma boa apresentação, às vezes a chance que se tem de mostrar o trabalho é única. E sempre observe os grandes Djs, pois com certeza eles tem algo á mais para ter chegado onde chegaram.

Para finalizar, que mensagem gostaria de deixar aos internautas que vão ler sua entrevista?
Gostaria de agradecer muito aos internautas, recebo diariamente muitos e-mails e mensagens, dos novos e dos antigos amigos, muitos deles agradecendo ou contando sobre alguma balada na qual toquei e que ficou marcada por uma musica ou situação. Adoro a web e hoje não viveria sem ela.