quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Entrevista com DJ Monise


Monise quando você percebeu que queria ser DJ?
Desde meus 17 anos, quando comecei a frequentar festa rave, e percebi que era mais que um amor por música eletrônica.

Eu sei que sua carreira teve inicio recentemente, mais precisamente em 2009, como foi esse inicio e que tipo de dificuldade você teve?
Fiz meus 2 cursos de DJ no SENAC e acredito que me aprimorei cada vez mais com o conhecimento dos professores que foram excelentes Jr. Tuzza da Difusora de Ribeirão Preto e Matheus Antonini de Araraquara. Dificuldades acredito que todos têm, mas sou abençoada por Deus e as coisas foram acontecendo, convites aparecendo, Revista DJ SOUND, residência na Água Doce Cachaçaria, da Independência de Ribeirão Preto, trabalhos com Camarote Brahma e recentemente Fusion Energy.

Quem foram as pessoas que te apoiaram durante essas dificuldades? Aproveite este espaço para agradece-las.
Tenho muito que agradecer aos meus professores Junior Tuzza, Matheus Antonini, meu amigo Fabricio Lampa DJ no Rio de Janeiro entre outros que me apoiaram, mas acredito que em 1º lugar DEUS - SEMPRE.

Como o mercado recebe a DJane hoje em dia?
Acredito que o mercado de hoje é bem competitivo e existem djs que fazem trabalhos só para aparecer ou que não levam a profissão a sério, mas acredito também que cada um se destaca pelo próprio esforço sem precisar passar por cima de ninguém o que traz como resultado inevitável o sucesso.


Você acredita que a sensibilidade feminina é uma vantagem na condução de uma pista?
Olha, eu acredito que possa ajudar sim, por ainda ser diferente, mas hoje temos várias DJ mulheres que são muito profissionais e trabalham seriamente, assim como eu levo a minha carreira, mas somos alvo de criticas por acharem que somos contratadas para eventos por sermos mulheres, ou apenas um rostinho bonito que vai estampar o flyer ou mesmo um estilo de roupa ousado que é motivo do sucesso esquecendo-se que antes de mais nada há competência profissional e técnica, depois os outros atributos, uma pena isso, pois tem muito DJ  mulher mais competente que vários homens por ai.

Como o cenário da musica eletrônica vem se comportando e como isso influência na carreira do DJ?
Cada vez mais o cenário da musica eletrônica vem buscando novos estilos e tecnologias. Acredito que o importante é ficar bem atualizado com os lançamentos e se aprimorar cada vez mais.

Durante suas viagens a trabalho qual foi o publico que mais te surpreendeu?
Já realizei vários trabalhos que gostei muito, FIRE CLUB em Manaus uma casa notura bem conceituada e com ótimo publico, Camarote Brahma em Olimpia-SP e São José do Rio Preto-SP, On Off Araraquara-SP, cada cidade e estado é uma sensação diferente, mas minha maior felicidade e amor não é o estilo de publico mas sim ver a felicidade e receber o carinho das pessoas que gostaram do meu trabalho, essa é minha satisfação que me alegra e muito, minha maior felicidade!

Como é fazer parte do grupo DJ SOUND?
Revista DJ SOUND, um revista bem conceituada no mercado, o convite de trabalhar pela revista foi com Alexandre Lombardi hoje meu manager, uma pessoa que me ajudou muito e fez enxergar minha carreira com outros olhos, sempre buscar estar atualizada, ser muito mais que profissional. Eu já realizei trabalhos com a revista que acrescentaram muito à minha carreira e muitos outros ainda virão.

Acessem o site para conhecer mais sobre a Revista DJ SOUND.
www.djsound.com.br

Quais as vertentes da música eletrônica tocadas por você?
Buscando sempre me atualizar em lançamentos trabalho com eletro house e tech house.


Tem algo na profissão de DJ que lhe incomoda? O que e por quê?
Acho que não só na carreira como DJ mas em nossas vidas, pessoas que não me conhecem ou criticam meu trabalho por ser mulher e achar que por isso tudo é mais fácil, mas como citei em uma das respostas, não sou só um rostinho bonito, mas sim trabalho, competência e determinação.

Você atua como residente em alguma casa noturna?
Por trabalhar com a Revista DJ SOUND, agencia EMUSIC e Camarote Palazzo entre muitos outros eventos, tenho que ser bastante flexível para atender as datas que surgem e por isso atualmente não sou residente, mas trabalhei como tal em 2011 na Água Doce Cachaçaria da Independência em Ribeirão Preto-SP.

O que recomenda para as garotas que iniciam agora a carreira de DJ?
Acho que a primeira coisa é ter amor pela carreira e não falar que vai ser DJ só para aparecer. Como tudo na nossa vida o amor, determinação e dedicação são elementos essenciais para o sucesso.

Para finalizar, que mensagem gostaria de deixar aos internautas que vão ler sua entrevista?
Gostaria de agradecer pelo convite do blog, e dizer que a profissão vale a pena quando ela é realizada com amor.

Abaixo minhas redes sócias e contatos:
Facebook: https://www.facebook.com/djmoniseborges
Fan Page: https://www.facebook.com/pages/DJ-Monise-Borges/201518806544416
Twitter: https://twitter.com/#!/djmonise_borges
Contatos email: dj.moniseborges@hotmail.com
Cel contato: 16-9167-6838/ 16-8185-5604

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Entrevista com DJ Tom



Há quanto tempo trabalha como DJ e quais foram suas maiores conquistas neste período?
Comecei muito cedo, desde os meus 13 anos aonde eu pegava o 3x1 da Gradiente da minha mãe e fazia som nas garagens da vida, nessa época eu morava em São Paulo a coisa era bem amadora mesmo, porém o brilho de ver os outros dançarem ouvindo as musicas na qual você colocava já era contagiante. Hoje com 40 anos, continuo a tocar, aliás, é a única coisa na qual eu faço com muita seriedade, respeito e amor de verdade. Nesse período de discotecagem minha maior conquista foi sem sombra de dúvidas o respeito pela cena local, e a saúde plena para poder continuar a fazer o que eu mais amo, simplesmente tocar...

Quais foram e ainda são as dificuldades encontradas quando se trabalha como DJ na região do Vale do Paraíba? PQ?
Na verdade as dificuldades existentes aqui no Vale são as mesmas encontradas no Brasil todo. Profissionais sem bagagem e cultura musical, executando valores muito baixos, se desvalorizando e prostituindo toda uma classe, pois, quem ganha com isso são os contratantes e promoters que fazem barganhas para contratar os profissionais.

Você acredita que na região do Vale do Paraíba exista espaço para muitos DJs? PQ?
Espaço existe sim, afinal o sol nasceu para todos, porém alguns DJs tem que fazer uma reciclagem financeira e moral, ao executarem seus trabalhos, pois, existe muito DJ por aí que está até pagando para tocar, recebendo em troca algumas pulseiras, uns Vip’s, nome no flyier, isso sim me deixa muito triste, porém, quem sou eu para mudar algo, cada uma na sua conduta.

Como os DJs da região podem se unir e se ajudar?
Essa eu respondo de boca cheia!!!!! Amizade entre os DJs existe com certeza, agora união não existe mesmo!!!! Ter que existir consciência moral e ética entre alguns profissionais, e deixar o lado egocêntrico um pouco de lado, daí poderemos falar sobre União.


E como o SINDECS pode ajudar em sua opinião?
O Sindecs é um caso a parte muito especial, pois existe uma briga de ego muito grande entre vários DJs. Eu sou um DJ que acredita e muito em um Sindicato, na verdade quem realmente irá aproveitar essa leva de legalização serão os DJs mais novos, mas o que eu puder ajudar para colocar um tijolinho nessa grande obra, podem contar comigo.

TOM, se você estivesse iniciando sua carreira hoje, em sua opinião seria mais fácil ou difícil?
Sem dúvidas bem mais fácil, pelo menos no quesito mixagens e tecnologia, pois os caminhos das pedras entre DJs, Promoters, Casas Noturnas, Agências e Revistas especializadas são os mesmos. Mas sinceramente eu não troco os anos 80 e 90  por CDJ ou controladora nenhuma. Por isso comprei um par de toca discos e não adianta, tocar em vinil não tem preço.

Qual é o estilo musical do DJ TOM na pista?
Na verdade não sigo uma linha específica, aliás um certo dia um Top DJ super conhecido me perguntou qual era minha linha, eu comecei a rir do nada, sabe aquele ataque de riso descontrolado e falei que a minha linha é nº 10 com cerol bem fininho kkkkkk. Na verdade sou Houseiro de alma mas o DrumN’Bass está no coração.

Onde o público, interessado em dançar ao som do DJ TOM, tem que estar?
De preferência na pista, mas pode ficar nos lados também, importante mesmo é estarem curtindo , pois, eu sou um DJ que toco para pista e não para DJ.

Existe algum projeto em que você está envolvido? Pode falar um pouco sobre o assunto?
A quase 4 anos faço pelo menos 4 festas beneficentes por ano, a fim de ajudar as instituições carentes de Guaratinguetá , tento somar neste projeto o maior número de DJs novos e antigos para juntos fazermos o bem para quem realmente precisa, é muito gratificante poder fazer isso e é claro ter a colaboração da maioria dos DJs, pois é nessa hora que a união e a vontade fala mais alto.


Para finalizar, o que o público precisa saber referente ao DJ TOM?
O DJ Tom, atua no mercado profissionalmente, a mais de 18 anos com o objetivo de atender as diversas necessidades de sonorização, iluminação, efeitos e projeção nos mais variados eventos. Tocando desde os 13 anos e iniciando sua carreira Profissional aos 18 anos em 1991, e em 1998 com equipamento próprio, começou atendendo a eventos de menor porte como aniversários e festas particulares, em residências e pequenos salões de festas. O objetivo principal do DJ Tom, é efetuar eventos com a melhor qualidade possível, utilizando-se de equipamento profissional adequado às exigências do ambiente onde são realizados e atendendo aos desejos e expectativas dos clientes com a costumeira pontualidade, honestidade e o bom gosto sempre presente nos eventos em que o mesmo toca. O estilo das músicas é pré-selecionado pelos clientes. Eu como DJ Profissional não levo em conta meus gostos pessoais, toco apenas os estilos musicais pertinentes ao evento e ao gosto do contratante. Conto com um vasto repertório musical: anos 60, 70, 80, 90, rock, músicas eletrônicas (dance, techno, trance, psy trance, drum and bass, etc), mpb, forró, axé, funk, black, pop, samba e pagode, valsas, jazz, bolero, trash e quaisquer outros desejados pelo cliente.
Não vou aqui citar os nomes de casas noturnas e Dj's na qual já toquei, por um motivo de espaço, transparência e objetividade. Um Dj multifacetado, que está de bem com a vida e com os amigos, sempre atualizadíssimo com as novas tendências, mas nunca esquecendo as suas verdadeiras raízes musicais.
Tenho a plena certeza que um sonho não deve ser colocado de escanteio, pois hoje eu estou percorrendo uma etapa nova, o tempo e a vida me deu com muita generosidade todas as energias necessárias para transpor barreiras quase insuperáveis como DJ, foram muitos baldes de água fria na cabeça, muitos goles a mais e alguns passos para traz. Lutar pelo que desejamos não é ato de coragem, pelo menos se formos sinceros, um homem não permanece em pé sem lutar, ninguém poderá ser feliz sem sentir o gosto da conquista.

Abaixo links relacionados ao DJ TOM.
https://www.facebook.com/pages/Tom100Freio-Sonoriza%C3%A7%C3%A3o-Profissional/258604254150098?sk=info
http://www.valedjs.com.br/
https://www.facebook.com/Djtom100freio

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Entrevista com o DJ e Produtor Joe K


Joe, quanto tempo de estrada?
12 anos, comecei em 2000.

Como se deu conta de que este seria o seu ganha pão? Como foram seus primeiros passos?
Foi uma evolução natural... Começou como hobbie mas acabou dando certo e entrando dinheiro... Quando percebi, já vivia da música...

Em sua opinião o que é mais fácil, um DJ se tornar produtor ou um produtor se tornar DJ?
É mais fácil aprender a ser DJ. A produção é muito mais complexa.

Ser produtor da maior credibilidade na carreira de DJ?
Não diria credibilidade... Mas da uma exposição maior ao DJ.


Sendo suas produções um sucesso e o seu nome conhecido no mercado nacional e internacional, o que mais você almeja para sua carreira? O que te motiva?
Continuar crescendo! A música nunca é um ciclo fechado, sempre da pra crescer mais.

Tem algo na profissão de DJ e Produtor que lhe incomoda? O que e por quê?
A única parte ruim da vida de DJ são as viagens, tempo de mais fora de casa e longe da família.

Em sua opinião como o mercado nacional recebe e trata seus profissionais locais?
Recebe muito bem, hoje os principais DJs nacionais tem o mesmo status dos gringos.

Joe, atualmente todo mundo é DJ ou pelo menos diz ser, sabemos que a tecnologia que facilitou a vida de muitos profissionais sérios também incentivou os aventureiros e sendo assim pergunto, você se preocupa com uma possível febre e banalização com relação a profissão de produtor?
Tem os dois lados da moeda, do mesmo jeito que pode banalizar, tbm pode dar espaço a algum talento que estava escondido por aí.. No fim os bons sempre vão continuar. Tem tanta coisa ruim sendo produzida, que acaba não durando. Só se destaca quem produz de verdade e tem qualidade.

O que podemos esperar de Joe K? O que vem por ai?
Sempre músicas novas!


O que recomenda aos jovens que iniciam agora a carreira de DJ e/ou Produtor?
Estudar muito. Música, tecnologia.. Não adianta querer ser DJ só para aparecer. Tem que gostar mesmo da coisa e correr atrás.

www.twitter.com/djjoek
www.soundcloud.com/joek
Video Clipe – I Want You Back - http://youtu.be/1jJNa5zpNnk

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Próxima entrevista do Blog I'm a deejay

Pessoal fiquem ligados no Blog I'm a deejay, pois a próxima entrevista será com o DJ e Produtor Joe K.
Considerado pela DJ Sound como o hitmaker brasileiro, Joe K é um dos mais festejados produtores da atualidade. Seja com seus remixes ou com suas próprias composições, é um dos campeões de entradas no top 100 do aclamado site de vendas digitais Beatport, sendo o único brasileiro a ter alcançado a posição de número 1 em vendas.

Não deixem de conferir a partir do dia 01/06 aqui no Blog I'm a deejay.

DJ, conheça mais uma ferramenta para o seu negócio!

Atenção DJ!!! Se você possui uma escola para formação de DJs e/ou Produtores, não deixe de clicar na figura abaixo e conhecer o mais novo site chamado BANCO DE CURSOS. O objetivo do site é abrir espaço para o anúncio de vários tipos de cursos e por consequência reunir em só lugar todas as opções do mercado, o que facilitará a procura daqueles que precisam se especializar em algo. Aproveite e divulgue seu curso, é GRATUITO!!!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Entrevista com Dj e Produtor Ricardo Coppini


Ricardo, quanto tempo de estrada?
Música na minha família atravessa gerações, pois meu bisavô era maestro e até compunha óperas. Meu avô também adorava música, mas aprendi mesmo a amar essa arte através do meu pai que até hoje tem uma coleção infindável de vinis. Ali começou o meu amor pela música e nunca mais parou. Sempre ouvia músicas dançantes e comecei a perceber que era esse o tipo que eu mais gostava. Quando adolescente, eu frequentava danceterias e ficava maravilhado com tudo aquilo, aumentando a minha ligação com a música dançante. A paixão por discotecar começou quando em uma danceteria dos meus primos, pude acompanhar mais de perto o trabalho dos DJs que por lá passavam. Ficava encantando com a arte de passar de uma música para outra sem intervalo e sem sair fora do ritmo. Ali descobri o que gostaria de fazer para o resto da vida. Comecei como residente da Emerald Hill, passei pela Overnight e comecei a ganhar notoriedade, sendo convidado até hoje para tocar em diversas casas noturnas de todo Brasil e também do exterior. Discotecar é uma grande paixão e com muito empenho e dedicação, continuo mantendo o meu nome na listagem dos Top 100 Dj’s todos os anos.

O que veio primeiro, a profissão de DJ ou produtor?
Depois de muitos anos discotecando e já com um grande destaque nacional através de rádios e também fazendo remixes, com a ajuda de uma bateria eletrônica e um sampler, comecei a amadurecer a idéia de fazer minha própria base usando trechos de outras músicas. A primeira base que fiz utilizando a bateria e o sampler fez um grande sucesso na pista do club em que eu era residente e chamou a atenção de algumas pessoas que resolveram investir em mim. Assim surgiu a idéia de montarmos um estúdio. Conheci o Dj Tibor Yuzo nessa época e a partir deste encontro que, decidimos formar a dupla Ricco Robit. Fizemos história como os primeiros produtores brasileiros a produzirem Dance Music e alcançarem os primeiros lugares nas paradas por 6 meses consecutivos com "I Don’t Let You Go". Esse projeto durou por alguns anos e foi retomado ano passado. Em paralelo, também fui me destacando na carreira solo, tendo no currículo vários sucessos, o que me possibilitou ser o ganhador do prêmio de “Melhor Produtor de E-Music de 2010” pelo DJ Sound Awards.

Você ganhou o prêmio de “Melhor produtor de e-music de 2010” pela Revista DJ Sound. Conte um pouco sobre sua trajetória como produtor.
Sim, além de Dj, venho me dedicando à produção há vários anos tendo várias músicas de sucesso que entraram em diversos playlist´s de revistas especializadas no assunto e em vários clubs do Brasil e do exterior. Comecei com o projeto Ricco Robit, onde lançamos dois hits: “I Don’t Let You Go” e “Somebody”, sendo que o primeiro ficou durante 06 meses nos principais charts do país e também no exterior. Depois passei a produzir sozinho e lancei várias produções, que me renderam o prêmio. Destaque para as mais atuais e que podem ser ouvidas e baixadas no meu Soundcloug: “Let’s Groove”, “What You See Is What You Get”, “Funky Disco”, “House Music Stops The Traffic”,”It’s You”, “Lived Once”, I Don’t Let You Go (New Century Mix) e a mais recente “Frozen”, que é um remix do grande sucesso da Madonna, onde coloco notas de Bossa Nova misturados a house music.

Sendo você uma referência e por ter vivido toda uma história na cena nacional, pergunto quais são as grandes diferenças do mercado passado para o atual e como isso influência na sua carreira?
Acho que para mim que sou produtor e sempre gostei muito de tocar com vinil tem o lado bom e o ruim da atual situação do mercado. O lado ruim é que as músicas estão cada vez mais descartáveis e para os Dj´s que produzem fica muito mais difí­cil ganhar dinheiro com a venda de cd´s em função da pirataria. O lado bom é que você consegue colocar ou disponibilizar a música no mercado com muito mais rapidez. Você termina a música e não precisa esperar o vinil ficar pronto para começar a tocar ou até mesmo para enviá-las para outros Dj´s e produtores. Você pode enviá-la na mesma hora para um Dj que está do lado do planeta.


E o público, como está reagindo com a evolução do mercado?
Vejo os dois lados da moeda, pois hoje em dia há muito mais oportunidade para que novos talentos possam mostrar o seu trabalho na cena eletrônica, mas por outro lado acho ruim, porque banalizou um pouco um mercado onde qualquer um pode dizer que é Dj ou até mesmo produtor e com isso, a qualidade, tanto na discotecagem quanto na produção, começa a cair.

E como você descreve o Brasil referente ao cenário da música eletrônica e da discotecagem?
A música eletrônica tem crescido muito no Brasil. Cada vez mais as pessoas querem ser Dj´s e produtores. Todos os meses vários club’s são abertos nas cidades e os festivais de música eletrônica têm atraído milhões de pessoas em todo o país. A cultura cresceu muito e vêm trazendo muitas oportunidades pra quem gosta de trabalhar na área. Na minha opinião, a tendência é aumentar ainda mais os fãs e os profissionais da cena.

Você acredita que a internet superou totalmente o rádio no que se refere a divulgação da carreira e trabalhos de produção e DJ?
Com certeza! As mídias sociais invadiram o cotidiano das pessoas e hoje em dia é muito mais fácil entrar na vida delas através desse canal do que através do rádio. A internet está acessível a todos e é uma excelente ferramenta!

Quem foram os grandes parceiros durante esses anos de profissão?
No começo da minha carreira me inspirei muito em um Dj chamado Paulinho Helal. Um Dj da era “Disco” que tinha muita técnica mixando e foi um dos meus professores. Grandes amigos também cresceram comigo na cena e fizeram parte do aprendizado: Tibor Yuzo, Ricardo Guedes, Alex Hunt, entre outros da cena nacional, que admiro muito.

Tem algo na profissão de DJ que lhe incomoda? O que e por quê?
Talvez o que me incomode seja realmente a banalização da profissão DJ. Com as ferramentas tecnológicas de hoje em dia, as pessoas só visam o lucro e a exposição e não se interessam em estudar música. Hoje em dia é muito fácil colocar um computador na mesa de som e deixa-lo fazer o trabalho. 

Porque atualmente todo mundo é DJ ou pelo menos diz ser? Será que isso pode acontecer também com a produção musical?
Isso já acontece! Hoje em dia, qualquer um pode baixar um programa na internet! Mas sempre vai existir a grande diferença entre “montar” uma música e “produzir” uma música. A maioria pega trechos de músicas, loopings, samples e monta em cima de uma base. Poucos produzem passo a passo, usam instrumentos, detalham e enriquecem a produção com elementos criativos e originais.


Atualmente onde podemos apreciar suas mixagens?
Atualmente me apresento em todo Brasil, sem residência fixa. Quem quiser me contratar, pode entrar em contato com a minha empresária e quem quiser me ver tocar, é só ficar atento na agenda, através do meu site ou da minha página no Facebook – www.facebook.com/ricardocoppini 

Quais os principais projetos em que está envolvido?
Meus projetos são poder continuar tocando por club’s de todo Brasil e exterior e poder continuar produzindo cada vez mais. Quero ouvir minhas músicas sendo tocadas no mundo todo.

O que recomenda aos jovens que iniciam agora a carreira de DJ e/ou produtor?
Que estudem com afinco, coloquem dedicação ao que fazem e tenham seu estilo próprio, independente da moda. Fazer o que se gosta é o primeiro passo para o sucesso.

Para finalizar, que mensagem gostaria de deixar aos internautas que vão ler sua entrevista?
Desejo que todos tenham sucesso em sua vida e que possam continuar fazendo a música eletrônica crescer em nosso país, seja como DJ, produtor ou como fã.

domingo, 8 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA

O Blog I'm a deejay, deseja a todos os seus seguidores, leitores e amigos, uma Feliz Páscoa!!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Entrevista com a DJ Analy Rosa


Analy para começar a entrevista e já evitar uma polêmica eu pergunto, o que veio realmente primeiro a profissão de DJ ou o BBB?
Quando entrei no BBB já era DJ profissional a 1 ano e meio.

E como foram seus primeiros passos? 
Posso dizer que meus primeiros passos não foram discotecando mas foram muito importantes para o início da minha carreira. Meu envolvimento com a música eletrônica vem desde 1998 foram 7 anos trabalhando na cena antes me tornar DJ. Quando realmente resolvi me dedicar ao aprendizado para realizar um sonho de anos, vi que era aquilo mesmo que eu queria fazer, e foi muito rápido das aulas de DJ para a contratação de uma agência foram apenas 4 meses e daí tudo fluiu. 

Atualmente a critica é forte com relação aos ex BBBs que saem do programa e no dia seguinte se dizem DJs. Este fato já atrapalhou de alguma forma sua busca por trabalho? Você já sofreu preconceito por isso?
Acredito que o BBB trouxe um pouco de dificuldade para mim em alguns casos, a cobrança é maior, as pessoas vêem tantos ex bbbs querendo ser DJ mas que não tocam ou que nem sabem o que estão fazendo ali, não sabem conduzir uma pista e não possuem feeling, por isso na maioria das vezes até os contratantes se surpreendem quando me vêem tocar. Sempre escuto "po você toca bem diferente do fulano bbb tal... Para mim não existe DJ Analy ex bbb são 14 anos apaixonada pela música que toco, pela cena, não preciso provar isso para ninguém.

Quais são as vantagens e desvantagens para o sexo feminino na profissão de DJ? 
Eu não vejo vantangem, pois no atual mercado que esta saturado de DJs, as pessoas contratam mulher bonita que toca mal mas não contratam homem bonito que toca mal. Tem DJs mulheres pra caramba por aí que não sabem o que fazem numa cabine mas tocam! Precisa dizer mais alguma coisa?


Qual seu estilo musical e por qual motivo o escolheu?
Eu gosto mesmo é do techno sou da época das SP Groove, Rave Patrol sempre gostei de Techno e do underground. Não o escolhi para tocar porque o mercado que eu trabalho é muito mais comercial, dentro do house e do tech house que eu toco procuro sempre mostrar algo diferente para a pista.

Onde mais gostou de se apresentar e por qual motivo?
Bem no comecinho da minha carreira foi muito emocianante tocar na Anzu em Itu porque foi um dos clubes que eu aprendi a escutar musica eletronica e derepente estar na cabine foi surreal. Pra mim gig boa é aquela que o soundsystem é bem preparado e a pista entende a mensagem que eu quero passar naquele momento, tocar para 100 ou para 10.000 o que me importa é isto, já tive muitas gigs assim.

O que mais te incomoda em uma noite de trabalho?
Contratante que não prioriza o conforto e a segurança do DJ.

O que mais lhe deixa satisfeita em uma noite de trabalho?
A resposta positiva da pista.


Tem algo, de forma geral, na profissão de DJ que lhe incomoda? O que e por quê?
Acho que os oportunistas que sem talento e profissionalismo tiram o lugar de profissionais que mereciam muito mais estar ali.

Existe algum projeto em que está envolvida? Qual?
Tenho sim, em breve vcs vão saber...

O que recomenda aos jovens e principalmente as meninas que iniciam agora a carreira de DJ?
De verdade, eu não gostaria que meu filho fosse DJ, mas caso ele queira, diria a ele para estudar bastante a tecnica da discotecagem e também a história da música eletrônica. Aconselharia a se envolver de corpo e alma, estudar música, tocar instrumentos musicais, principalmente teclado, e por ultimo diria a ele para escolher um estilo, não porque está na moda e a maioria dos djs tocam, mas sim aquele estilo que realmente faça ele viajar e tocar seu coração, trabalhar com música é uma arte e é maravilhoso e você só consegue passar esta beleza se você se envolver. Para as meninas falo a mesma coisa não diferencio por sexo e sim pelo talento, se fizer com paixão se joga. Mas não pensem que tudo são flores, as viagens na maioria das vezes são bem cansativas.

Para finalizar, que mensagem gostaria de deixar aos internautas que vão ler sua entrevista?
Deixar um grande beijo. Vcs podem acompanhar meu trabalho através do minha pagina no Facebook (DJ ANALY ROSA) ou me seguir no twitter (@djanalyrosa).

quinta-feira, 15 de março de 2012

Os Mestres da Restauração

Como qualquer ser humano, todos nós temos sonhos a serem realizados e como o foco do blog são os DJs e admiradores da profissão, eu acredito que o sonho de consumo, pelo menos para a maioria, deve ser um par de toca-disco TECHNICS. Nome da empresa, que se tornou famosa principalmente ao grande sucesso dos toca-discos, demonstra como este equipamento é parte da história da discotecagem no mundo todo. Até hoje, mesmo com a alta tecnologia, os toca-discos são cobiçados pela sua história, qualidade e design, tornando-o inclusive um belo item de decoração. Infelizmente, nem mesmo com a soma destes fatores foi possível manter este produto no mercado e em 2010 a Panasonic, proprietária da marca Technics, anunciou a paralisação da fabricação dos mais famosos toca-discos da história. E agora? Pensaram os DJs que ainda sonhavam com um par de MKII em seu estúdio. A resposta é simples, agora você precisará contar com um tipo de profissional que talvez já mais tivesse pensado que poderia precisar, estamos falando do Restaurador.

Para clarear um pouco as idéas, convido a todos para um rápido resumo do que se trata o termo restauração e como o mesmo é visto desde a antiguidade.

A restauração é um conjunto de atividades que visa restabelecer danos decorrentes do tempo em um bem imóvel ou móvel.

Os antigos gregos já priorizavam a conservação de suas obras, praticando a Conservação Preventiva e Restauração, pois faziam a seleção de materiais e técnicas para a execução de suas esculturas e pinturas. Na Roma antiga, a restauração era vista como magia, pois o restaurador era aquela pessoa especial que dava vida à obra através do realismo obtido pelas intervenções. Na Idade Média, as obras sofriam intervenções “utilitárias” ou de gosto, e o restaurador era considerado o artista, pois as “corrigia”. Em 1930, iniciam-se o estudo sistemático da estrutura e a valorização da documentação; com a Segunda Guerra Mundial, destrói-se parte importante do patrimônio europeu; a Restauração sai do empirismo e busca bases cientificas. Quanto mais o tempo passa mais importante é a habilidade da Restauração para a humanidade e por esse motivo técnicas são estudas e cada vez mais aperfeiçoadas para garantir que a história não fique somente nas nossas memórias, mas ao alcance dos nossos olhos.

Que os objetos envelhecem, sejam eles de qualquer tipo ou material, nós já sabemos, e desse modo, devemos sempre ter cuidado para que eles não sofram com alterações ambientais, com vandalismos e principalmente com o esquecimento, mas se isso acontecer é bom lembrar que temos profissionais que realmente possuem o dom de restaurar e até modificar esses objetos trazendo aos seus proprietários a possibilidade de reviver o passado com a qualidade do presente que certamente irá garantir a durabilidade do mesmo no futuro.
Voltando para a nossa realidade, o mundo da discotecagem, falaremos de profissionais que realmente fazem a diferença com o seu trabalho e que sem dúvida nenhuma podem ser chamados de Mestres da Restauração.

Com 37 anos, Arles Caetano vive em Osasco/SP e trabalha como DJ desde os 15 anos. “Sempre que possível realizava alguns consertos e retoques de pintura nos toca discos dos amigos, um belo dia eu percebi que aquela habilidade poderia render um dinheiro extra e ajudar na atualização dos meus equipamentos e na compra de vinil e por isso decidi atuar de forma mais profissional”.

Arles Caetano

O inicio foi parecido também para o Fabio Leonardo da Silva, 30 anos, residente em Araraquara/SP e DJ a 17 anos. “Percebi que podia fazer restauração quando reformei meu 1° par de Technics em 1997, depois disso comecei a trabalhar para os amigos”.

Fabio Leonardo

E a história se repete para Veilton Freitas, 40 anos, residente em Campos/RJ e DJ a 27 anos e Jean Pinheiro, 36 anos, residente na Praia Grande/SP e DJ a 24 anos. Ambos também começaram no negócio utilizando os amigos como um caminho para aquisição da experiência e precisão na execução do trabalho.

Veilton Freitas

Jean Pinheiro

Mas realmente há procura por este serviço? “Com a chegada da era digital o comércio de toca-discos voltou com tudo” diz Arles, o que resultou em um aumento expressivo na procura por esse tipo de equipamento. Fabio concorda com a situação do mercado, “O mercado está super aquecido, tem serviço para todos. Eu recebo muitas MKs e peças de fora do país”. Veilton, explica ainda que os encontros de DJs cresceram bastante e como os toca-discos são peças fundamentais neste tipo de evento a sua procura só aumenta.

A maior prova do sucesso deste negócio é a confissão de todos os profissionais que participaram desta matéria dizendo que a maior parte da renda atual é oriunda da restauração e que a discotecagem acaba sendo secundaria na receita mensal. Arles ressalta ainda que a restauração rende um salário melhor do que sua formação em logística, atividade na qual atuou por 10 anos. “A restauração é uma paixão” diz Fábio. “Tenho prazer no que faço”, registra Veilton.

Para quem já possui um par de toca-disco, uma restauração pode custar em torno de R$ 600,00 a R$ 2.000,00. Mas quem ainda não possui o equipamento, pode somar neste valor o custo do equipamento que estes profissionais literalmente garimpam e restauram por completo. O valor neste caso vai depender do real estado em que o equipamento se encontra.

O prazo de entrega médio esta em torno de 15 a 20 dias, mas isso depende muito do estilo da restauração e o volume de trabalho dos profissionais.

Mas infelizmente este mercado não vive somente de confetes, existem problemas também e o maior deles são as peças de reposição. Mesmo os profissionais acreditando que a escassez de peças no mercado pode demorar bastante o temor faz parte da vida de todos eles. “Eu acho difícil, já que no Brasil existem milhares de MKs e, além disso, eu tenho um ótimo estoque de peças”, diz Fábio que já se preparou para qualquer eventualidade. Jean completa dizendo que as peças desses equipamentos são muito bem fabricadas e por isso duram bastante.


Veilton também teme a falta de peças, mas ressalta que para sorte de todos a fabricação da MK5G continua e as peças são muito parecidas, mas chamou a atenção de todos que devido à paralisação da fabricação das MKII a valorização das peças aumentou bastante.

Bom, o que podemos dizer é que para o bem de todos nós sempre existirão profissionais sérios e com paixão naquilo que fazem e assim como o exemplo dos toca-discos esperamos que o problema da peça também seja resolvido através da criatividade desses profissionais.

Com relação aos toca-discos podemos afirmar que os mesmo são a prova de um passado de ouro na discotecagem e na vida dos DJs e graças aos profissionais como Arles, Fabio, Jean e Veilton, tais equipamentos continuarão ao alcance dos nossos olhos com mais beleza e imponência. 

Para fechar esta matéria e deixar todos com água na boca, listo abaixo alguns trabalhos simplesmente fantásticos destes verdadeiros Mestres da Restauração. Abraços a todos!

Arles Caetano:


Fabio Leonardo:


Jean Pinheiro:


Veilton Freitas:


Links interessantes:

Arles Caetano:


Fabio Leonardo:

domingo, 4 de março de 2012

Matéria Especial!!!

Fala pessoal!!! Agora já tem data marcada!!! Dia 15/03 estará no ar a matéria sobre Os Mestres da Restauração. Todos terão a chance de conhecer profissionais fantásticos que fazem o passado reviver novamente no presente. Vale a pena ficar ligado e conferir!!! Abraços a todos e boa semana!


Blog I'm a deejay, mixando experiência!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Novidades do Blog I'm a deejay!

E vem ai, uma matéria muito bacana sobre verdadeiros Mestres da Restauração. Não percam!


Blog I'm a deejay, mixando experiências!

Entrevista com DJ Xelão - Flashback na Veia!

Quando percebeu que queria ser DJ?
Desde que nasci, fui apaixonado por musica! Lembro que minha irma ganhou uma daquelas vitrolas da Phillips portáteis de cor amarela, não desgrudava dela. Colocávamos discos dos meus pais de musica Italiana, discos do ABBA e aqueles de historias coloridos. No ano de 1982/83 nosso pai presenteou a família com um belo aparelho de som da marca Sony (Top para a época). A partir dai não consegui mais me desvincular desse mundo maravilhoso da musica.



Como foram seus primeiros passos?
Comecei a fazer festas de garagem promovidas pelo meu irmão mais velho e seus amigos. Fazíamos passagens entre Tape Deck e Disco de vinil sem nenhum tipo de Mixer, somente chaveando entre Phono, Tape e Aux do Receiver. Sem deixar as pessoas pararem de dançar.

Por que escolheu o flashback como especialidade?
Quando comecei a tocar, os flashbacks de hoje eram os lançamentos tocados em radio e nas danceterias da época, o tempo foi passando e na minha opinião a qualidade das musicas foi caindo. Hoje tocar os flashbacks me traz muito prazer por que me traz boas recordações, não só para mim, mas todos que gostam de assistir e ouvir meus sets.

Muitas das musicas que você toca foram lançadas antes de você nascer, como faz para chegar até este clássicos?
Realmente, mas não sou tão novinho assim... hahaha Não parece mas já tenho 35 anos, mas as musicas dos anos 70 que toco, na época eu usava fraudas..A internet esta ai com tudo que tem direito e mais um pouco. Cada década teve seus grandes ícones na musica, comece por eles. Exemplo: Disco 70´s Earth Wind &Fire, Bee & Gees e suas influencias, Rock 80´s B52´s ,The Cure e suas influências e assim vai.

Teve ou tem influência de alguém da família com relação ao estilo musical? Quem?
Sim, meu irmão mais velho foi essencial para minha formação musical, ele quem trazia as fitas cassetes gravadas de amigos, discos e freqüentava as maiores danceterias na época. Até hoje ele é influência musical pra mim, parece ate brincadeira, mas hoje é ele que me passa o que ta rolando na musica eletrônica ( House , Trance, Electro, Lounge) que ele gosta muito hoje. E eu gosto mais dos flashbacks que foram da época dele hoje.

Atualmente você utiliza muito a internet, como esta ferramenta ajuda no seu trabalho?
A internet é uma ferramenta poderosa e viral para se divulgar o trabalho de um DJ. Hoje só estou concedendo essa entrevista para o Blog I´m a Deejay por causa de vídeos publicados na internet. Foi usando a internet, Facebook, Youtube e afins que definitivamente fiquei mais conhecido entre os Djs. Divulgando minhas transmissões das mixagens em áudio e vídeo ao vivo, tocando na raça,fazendo mixagens diferenciadas, com criatividade e mais precisas possível, sem abrir mão de usar os toca discos como ferramenta. Somente usando a simulação com timecodes (Traktor), mas mixando da forma mais convencional, sem automatizações.

Existe mercado para DJs de Flash Back?
O mercado de DJs como um todo, esta passando por uma fase ruim no Brasil. Para DJs de Flashback não esta diferente.Infelizmente não vivo desta profissão linda de fazer as pessoas de uma pista de dança se sentirem felizes e dançarem. Esse país, donos de casas noturnas e muitas pessoas, ainda não dão valor a essa profissão. Ainda se pagam muito mal para os DJs profissionais em geral. Quem sabe um dia as coisas mudam né? A esperança nunca morre.



Quem foi ou ainda é a sua referência como DJ?
Vi e ouvi muitos DJs tocarem, até hoje aprendo com cada um deles que assisto, o que devo fazer o que eu não devo fazer também...
Como influências boas têm vários! Ricardo Guedes, Akeen, Marcos Freitas,Irai Campos( ná sua época boa), Alex Hunt nos scratches entre muitos outros.

Qual a diferença e destaques do público que curte Flash Back?
O publico de FlashBack é um publico fiel e exigente, DJ de flashback não da pra enganar que sabe tocar. DJ de Flash é obrigado conhecer muito bem o repertorio as musicas de no mínimo quatro décadas (70,80 e 90 e 2000), os brakes, BPMs e saber o que tocar na hora certa de animar a pista. Muitas vezes o fato de colocar uma musica na hora certa vale muito mais que uma mixagem mirabolante que o DJ possa fazer. Fica a dica.

Como mercado de hoje facilita ou dificulta a vida do DJ?
Para se ganhar dinheiro só sendo DJ ta difícil. È preciso diversificar. Como disse anteriormente,nós DJs de verdade somos desvalorizados nesse pais, tá ai as noticias que não me deixam mentir. Ta na moda ser DJ. A questão que mídia em geral, da valor só para as aparências e o glamour da profissão, a qualidade do repertorio, das mixagens ficaram em segundo plano.

Onde encontra seus discos raros?
Na época que comecei, só tinha acesso aos vinis piratas, importados eram um ou outro. Hoje a tecnologia me proporciona tocar com vinis timecodes, simulando a sensação exata de se tocar com vinil, com melhorias de poder usar loops e efeitos. Existem DJs como o Marcelo Pagua e o Bruno Mattos que usam os 12” importados de flashback para tocar ate hoje. Eles são colecionadores a muitos anos. Não é pra qualquer um não.



Qual(ais) a(s) melhor(es) festa(s) em que já tocou?
Nos anos 90 fiz algumas baladas como Euroclub e o Clube das Mulheres em Pinheiros - São Paulo, mas nunca como residente, só em algumas festas. Já toquei na casa de shows Olímpia para 3000 pessoas. Já fiz abertura de shows da Mix FM tocando Surf Music. Isso tudo no final dos anos 90. Atualmente participo como convidado em festas do Projeto Celebration em Osasco, e festas de flashback no Rancho Garrafão em Diadema entre outras. Inclusive agradeço ao Beto R Bass, Andre Silva, DJ Gigadub e Renato Alqualo por essas oportunidades.

E onde tem vontade de tocar?
O sonho de qualquer DJ de Flashback hoje é tocar nas Megas Festas do programa Energia na Veia da Energia 97 FM. Porem a panela é bem fechada viu.

Quais são os projetos futuros do DJ Xelão?
Criei um site agora com minhas transmissões ao vivo, fotos, vídeos, sets e muito mais. Esta sendo muito legal o retorno do publico. Em breve estarei iniciando consultorias de transmissão de streaming de vídeo a domicílio para DJs e eventos que querem transmitir os seus sets ao vivo em áudio e vídeo com uma qualidade superior e não sabem como fazer. E também aulas particulares de reforço para DJs gostam do estilo das minhas mixagens. Não é curso de DJs! São dicas para DJs que já tocam e querem se aprimorar no estilo que eu toco que é o Flashback.

Que conselho você deixa aos jovens que estão ingressando nesta profissão?
Faça com seriedade e amor a sua profissão de DJ, seja perseverante, pois os obstáculos são grandes. Não seja preguiçoso e conheça bem todas as musicas do estilo que você escolheu tocar. Nunca automatize suas mixagens (LEIA-SE SYNC!!), faça a mixagens na raça. È muito mais prazeroso e legal pra você mesmo. Peça um Cachê decente, se você não se valorizar, ninguém vai fazer isso por você.



Para finalizar, o que o público precisa saber referente ao DJ Xelão?
A medida do possível transmito o meu programa The Best of FlashBack in Brazil todas as sextas das 20 as 22 hs em áudio e vídeo do meu Home Studio, trocando idéia com a galera do chat!

Obrigado Fabiano pelo espaço e pela credibilidade!

Meu site: www.djxelao.weebly.com
Meu Facebook: www.facebook.com/xelaodj
Email: xelaodj@yahoo.com.br
twitter: @xelaodj

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

E NO FUTURO...


TRISTE REALIDADE!

Entrevista com DJ Vyper

Há quanto tempo trabalha como DJ e quais foram suas maiores dificuldades e conquistas neste período?
Dj desde de 1987, não tive dificuldades porque sempre estavi cercado de pessoas maravilhosas e entre todas elas sobrava humildade. As conquistas foram muitas, toquei nas melhores casas noturnas e programas de rádio de São Paulo como THE GALLERY, VALLE SPORT BAR, REFINARIA, RITMO DA NOITE JOVEM PAN, NOVA FM, além de eventos externos e na colônia japonesa BUKIO em Mogi das Cruzes, entre outros.

Atualmente, além de DJ sou também Producer e não posso deixar de agradecer algumas pessoas que me apoiaram e foram muito simpáticas comigo, são eles: Djs Tato Jr., Maninho, Mauricio Hais, William Hais, Dario Alvarenga, Ricardo Guedes, Badinha, Vadão, Jesse Bruno, G2, Marcelo Flash, Tom100 Freio, Alexis Cruz e The Flying Powers.

Por que o Vale do Paraíba e especificamente Lorena?
Eu vim de São Paulo em 1999 e montei uma empresa que perdurou por 10 anos, durante esse tempo eu acabei deixando de atuar como DJ e voltei somente em 2009 a exercer a função de DJ & Producer.

Quais são as maiores dificuldades para trabalhar como DJ na Região do Vale do Paraíba?
A maior dificuldade é a desvalorização da nossa classe causada pela falta de união e despreparo de alguns. Sou a favor das pessoas se interessarem pela profissão de Dj e seguirem na mesma, mas desde que se preparem para isso, pois é muito gratificante ter uma pista cheia.

E o seu estilo musical, ainda sofre preconceito por aqui? Por que?
Hoje creio que ser Dj é agradar a todos os gostos e eventos, eu procuro atender todos  com muito carinho e por isso confiam no meu trabalho, sendo assim não sofro preconceito, mas é sempre bom a opinião dos amigos que curtem minhas baladas para que eu possa  adaptar e melhorar sempre.

O que pode ser feito para popularizar mais a e-music na região?
Como respondi na primeira pergunta, eu gostaria de estar cercado de pessoas humildes e capazes de realizarem parcerias para que assim todos possam crescer  juntos e divulgar a e-music e o nosso trabalho, não só no Vale do Paraíba mas como em outros regiões do Brasil, pois com uma união mais forte seriamos uma classe muito mais valorizada e respeitada, mas infelizmente ainda não trabalhamos assim. Porém, nunca é tarde para começar!

Você acredita que na região do Vale do Paraíba exista espaço para muitos DJs? Por que?
Sim. Procuro conhecer e estudar o meu publico para assim satisfaze-lo e conquistar o meu espaço, por isso produzo minhas proprias musicas fazendo a diferença.

Que vertentes o público vai ouvir durante uma apresentação do DJ VYPER?
Atualmente estou produzindo Tribal Dirty Dutch e tenho certeza que o público vai curtir as novidades da cena eletrônica, principalmente as minhas produções, já todas elas estão com muita VIBE.

Existem projetos nos quais você está envolvido? Quais?
Estou no projeto GLS pela MUTTLEY BALAD`S FEST na cidade de Lorena-SP, onde sou DJ Resident, mas também estou disponível para demonstrar meus projetos e trabalhos procurando manter minha agenda sempre preenchida de eventos.

Onde o público, interessado em dançar ao som do DJ VYPER, tem que estar?
MUTTLEY BALAD´S FEST na cidade de Lorena-SP e para onde a minha agenda me enviar, ou seja, em todos lugares possiveis. Contato com a agência: www.dancemusicbrasil.com.br

Quais são os projetos futuros do DJ VYPER?
Muitas produções da e-music e disponibilidade para tocar em baladas de acordo com agenda.

Para finalizar, o que o público precisa saber referente ao DJ VYPER?
Sou uma pessoa flexível e extremamente profissional, procuro expor meu melhor trabalho em todos os eventos e simpatizar com todos sem qualquer tipo de preconceito. Meu objetivo sempre foi e será agradar o meu público.

Abaixo links relacionados ao DJ VYPER:

domingo, 1 de janeiro de 2012

Entrevista com a DJ Flavia Liss

Flavia como foram seus primeiros passos?  
Desde pequena (o que não faz muito tempo rs), influenciada pelo meu irmão e pelo meu pai, cresci ouvindo todos os estilos musicais imagináveis, mas o que sempre me chamava a atenção eram as musicas mais dançantes. Lembro que no começo de 2000 foi uma febre de Dance Music, eu era fascinada pelo programa Transpiração, ia a todas as matines que tinha na cidade e ficava doida pra saber como “grudavam uma musica na outra” rsrs...

Em 2008 conheci o Fabiano (DJ Mãozinha) que me deu uns toques para aprender a fazer uns set’s e me indicou para um dos programas de rádio da região, o Metronight da Metropolitana FM, lembro bem do dia 16/05/08, com muita vergonha (o que pode não parecer rs), fui muito bem recebida pelo Jesse Bruno (Locutor/DJ) e o Alexandre Spada (DJ). Dai em diante não consegui parar mais, ser DJ era mais forte do que eu. 

Comecei a ter contato com os DJs do Vale, Sife, Ronaldo Brandão, Alexandre Rocha, Tom 100Freio, entre outros (desculpa se esqueci de alguém), e fui expandindo meu conhecimento de noite, de como era ser um DJ e sobre o mundo da musica em si.

No mesmo ano me especializei em um curso com o Alexandre Rocha, tudo pra mim sempre foi muito difícil, pois não tive apoio da família nessa minha “aventura” (já que eu só tinha 16 anos), então nunca tive equipamento, toda festa ou oportunidade de tocar era para estar treinando, me aperfeiçoando. Fui conquistando cada coisa ao seu tempo e posso dizer que foi muito importante pra mim essa “aventura” tanto no profissional como pessoal. 

Como é o mercado atualmente para a mulher que quer ser DJ? Por que?
Hoje em dia a aceitação da mulher no mercado de trabalho de modo geral é bem maior e na cena cresceu bastante e de forma muito positiva. 

Acredito que é porque nós mulheres depois de anos buscando a igualdade de direitos, quando nos propomos a fazer algum trabalho, sempre nos empenhamos para conseguir o melhor resultado, não queremos mais essa visão de sexo frágil, mas sim a de profissionais competentes, até porque lutamos por esse reconhecimento.

Passei por algumas situações de preconceito que infelizmente ainda passo, e digo mais, é muito difícil ouvir que “é apenas mais um rosto bonito” ou até mesmo “ela conseguiu porque é mulher e tem seus atributos”, então sempre tive que mostrar que era capaz!

Qual seu estilo musical e por que o escolheu?
Meus sets têm sempre uma levada de Prog House, Tech House e Dutch House, som com “pegada” e “swingado”. Eu me identifico com várias vertentes e consigo tocar um pouco de tudo que gosto. Bom prefiro não me rotular (hehe). Musica tem que ser para dançar e se acabar em uma pista de dança, eu gosto de bastante groove, um bom vocal, o que conta muito para uma musica ser marcante.



Onde mais gostou de se apresentar e por que?
É difícil dizer, cada lugar tem sua Vibe, é algo muito único. Já toquei num Club em Zürich que a casa só comportava 100 pessoas, a pista só comprotava 30 pessoas e foi uma puta noite. Já toquei em uma PVT com milhares pessoas, o que foi muito bom também. Enfim tudo é questão de Vibe, tive experiências fora do país, mas o Brasil me cativa, nosso país foi abençoado com o gingado e o calor humano que só nós temos. O importante sempre foi ver as pessoas dançando. Mas os lugares que marcaram minha carreira foram La Vive, Machina 8, Absinto Club, Diagonal (Zürich) e Le Petit Prince (Zürich/França).

O que mais te incomoda em uma noite de trabalho?
Pessoa bêbada e sem noção. Na época que eu era parte do publico, a admiradora de um DJ, ficava doida de raiva por não entender o porque eu chamei o DJ e ele não falou comigo, e depois eu fui saber, ele poderia estar mixando, procurando uma musica, etc...

Os bêbados são digamos o “terror” de qualquer DJ, chega querendo falar mais alto que a musica, derruba bebida na cabine, às vezes até nos equipamentos, tem que ter jogo de cintura pra lidar com essas situações. Já o sem noção fica em cima querendo saber todas as musicas, tudo que você está fazendo, chama toda hora, esse é um pouco pior que o bêbado, porque ele está totalmente consciente, e se você não der atenção só vai piorar (rsrs).

Acho super bacana vir pedir musica (claro, dentro do estilo que está sendo tocado), se apresentar, elogiar, pedir contato, cd e tudo mais... Mas tem que saber que na hora que o DJ está tocando e pede pra esperar um pouco é porque de fato àquela hora ele está fazendo algo importante, não é questão de indelicadeza ou ser chato (usaria outra palavra, mas me censurei rs) até porque a musica não pode parar (hehe).

O que mais lhe deixa satisfeita em uma noite de trabalho?
Satisfação é uma pista dançando sem parar, mãos para cima, cantando junto com a musica, é muito prazeroso, sensação de dever cumprido!

Pra mim a musica está diretamente ligada as emoções, e todos nós temos trilha sonora para todos os momentos em nossa vida, então sem duvida é muito bom esse feedback.


Tem algo na profissão de DJ que lhe incomoda? O que e por quê?
Existem algumas coisas que me incomodam bastante, mas o que eu mais fico inconformada é como os profissionais estão querendo comer vivos uns aos outros.

Quando entrei na cena, o que mais me incomodava (e incomoda) é a falta de ética tanto no pessoal quanto no profissional de alguns, já teve situações de eu chegar à minha casa após uma noite de trabalho chorando e dizer “eu não quero mais isso pra mim”.

Eu sempre consegui ter bons relacionamentos, dificilmente levantei bandeira para alguma questão, porque achava desnecessários certos comentários que já li e ouvi por ai, então nunca quis colocar lenha na fogueira, por serem assuntos banais.

A desunião no meio sempre me chamou a atenção. Temos que começar a enxergar que nenhum DJ é rival de outro DJ, ninguém é concorrente, cada um tem sua particularidade, ninguém consegue roubar brilho de ninguém, mesmo porque nós não estamos aqui para agradar a outros profissionais, mas sim o publico. 

Falando de mim como muitos, se eu não tivesse ajuda de muitos profissionais do ramo ao longo da minha carreira, como continuo tendo, e sei que ainda vou ter e precisar, eu não seria quem eu sou, e nem quem eu possa vir a ser. Aceitar ajuda para se aperfeiçoar, escutar, observar (mais do que falar asneira) e ter bons relacionamentos, não te diminui como profissional, muito pelo contrario, ajuda pra caramba.

Estamos de fato lutando pela mesma causa, termos nossa profissão reconhecida, então não existe motivos para rivalidades.

O mercado de e-music está se expandindo, abrindo novas portas, criando novas oportunidades, tem ai uns que estão se aventurando, mas não vale à pena esquentar a cabeça com quem quer brincar, nesse caso acredito muito na lei de Darwin! Como quaisquer outras profissões existem os charlatões, existem os que acham que são os “melhores dos melhores do mundo”, mas só se destaca o bom profissional, quem faz o seu trabalho com comprometimento, respeitando o trabalho dos outros e acima de tudo aquele que tem humildade para aprender, seja um novato ou um veterano.

Existe algum projeto em que está envolvida? Qual?
Atualmente estou com dois projetos pela DJ Sound o Back2Girls onde tenho parceria com a Camila Dantas em uma apresentação de Back2Back. O som é voltado para o House Comercial e uma performance interativa com o público. E também o Special Ladies que é um tour pelo Brasil, onde eu e mais três DJ’anes, fazemos apresentações solo, em club’s pelo país e levamos a marca e cobertura da DJ Sound e a produção dos eventos da DJ Sound Party. Para conferir www.djsound.com.br

E para 2012 (se o mundo não acabar hehe) novidades a caminho, algumas apresentações na Europa e também estarei me dedicando a produção musical, apenas me dedicando, pois meu foco é ainda é ser DJ... Enfim aguardem, tem coisinhas boas vindo por ai... =D

Como você vê o Vale do Paraíba referente ao mercado da musica eletrônica e profissão de DJ?
O Vale sempre foi considerado um dos pólos da e-music mais importantes do Brasil e até fora daqui, nossos profissionais sempre foram considerados habilidosos e performáticos, em destaque para Beto Pista e o Marcelo Paixão, que infelizmente não tive oportunidade de conhecê-lo, mas o considero um exemplo. Entre outros como Alex Cristiano como DJ e agora se destacando como produtor, Paulo Couto que tem suas tracks tocadas por grandes nomes internacionais, Alex Andrade que teve seu remix lançado no álbum de Infected Mushroom, e outros DJs e produtores como Viktor Mora, André Bastos, Marcelo Tromboni, entre outros.

Nossa maior carência é em casas noturnas conceituadas, já tivemos Clubs bons que se empenharam em manter apenas o conceito da E-music, mas não sei se é por falta de cultura musical da nossa região ou desinteresse dos “empresários”, não tivemos muito resultado.

O Machina 8 segue como um exemplo do que precisamos aqui na região, já brinquei com o Ricardo (Banana) “ainda viro uma concorrente à altura” (hehehehe), vai que cola?! =D

O que recomenda aos jovens e principalmente as meninas que iniciam agora a carreira de DJ?
Tenha foco! Estude musica, estude o meio em que você trabalha, conheça mais sobre a historia da E-music e se dedique ao aprimoramento de suas técnicas e idéias. 

O mundo hoje em dia sente necessidade de inovação, seja criativo e principalmente AME muito que você faz, tem que ter muito amor viu! Como um grande profissional e amigo meu sempre diz: NUNCA TENTE ser maior que a MUSICA, pois a musica SEMPRE será maior que tudo! (Alex Hunt)

E meninas vamos nos manifestar e mostrar que somos boas no que fazemos sim, explorem o que há de melhor em ser mulher, e mostrem que somos boas profissionais, além de sermos belas mulheres (rsrs).


E fazer parte do grupo DJSOUND, o que isso representa para você?
Pra mim é uma honra! Eu sempre olhava o site, e ficava imaginando que algum dia teria meu nome ali, ou uma matéria minha, ou sei lá tipo sonhava (hehe). O convite veio tão naturalmente, e não preciso dizer que não pensei duas vezes (rsrs). 

Representar o Vale com a marca DJ Sound, que tem 21 anos de mercado, sendo uma das maiores revistas sobre Musica do Brasil, com grande referencia em outros países, com certeza é uma realização e responsabilidade muito grande, espero continuar fazendo meu trabalho direitinho (rsrs).

Para finalizar, que mensagem gostaria de deixar aos internautas que vão ler sua entrevista? 
Agradeço a todos os leitores que tiveram paciência e gentileza de ler essa entrevista até o final, ao Blog I’m a deejay pela oportunidade, e aos meus amigos e admiradores que acompanham o meu trabalho pelo carinho de sempre. Sem vocês eu não estaria aqui para contar um pouquinho sobre mim e minha carreira. Fazer do trabalho uma diversão levada a sério!!!

Beijokas e Abraços! Sucesso para todos =D

Facebook: www.facebook.com/flavialissdj
Twitter: www.twitter.com/djflavialiss
Set’s: www.soundcloud.com/djflavialiss
E-mail: contato@djflavialiss.com
Bookings: www.djsound.com.br